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Guerra da Ucrânia: como funciona o sistema antiaéreo fornecido pela Alemanha

Infelizmente, enquanto assistimos à Copa do Mundo, vidas se perdem ao redor do planeta, muitas em conflitos, como o mais recente, iniciado pela Rússia. Para se defender, a Ucrânia realiza todos os dias diversas manobras. Mas uma delas colocou em risco civis poloneses que habitam a fronteira com o país. Na metade do mês de novembro, uma explosão matou duas pessoas do lado da Polônia. E antes que os parceiros da Otan reagissem, foi dito que se tratava de um acidente não intencional, com um míssil perdido da própria Ucrânia.

Acontece que a Ucrânia hoje tem dificuldades de prever os mísseis russos e, com isso, tem cometidos erros que podem levar a grandes desastres. Pensando nisso, a Alemanha ofereceu ao vizinho europeu um poderoso sistema de defesa antiaéreo, o Patriot, que pode, assim, proteger a Polônia. Saiba mais no texto a seguir!

Imagem reproduzida de The National Interest

A tecnologia de defesa antiaérea Patriot

O sistema Patriot foi projetado pelos Estados Unidos nos anos de 1960, com objetivo de neutralizar diversos tipos de ameaças aéreas, como mísseis, aviões e drones maiores. E o mesmo começou a ser implementado nos anos de 1980, pelo exército norte-americano. Quem passou a fabricá-lo foi a empresa de equipamentos bélicos Raytheon. Sua promessa é de que o produto possa cobrir cerca de 68 km, rastreando até 50 alvos e atacando 5 de uma vez só. Dependendo da versão em uso, os mísseis interceptadores podem chegar a uma altitude de mais de 2 km e atingir alvos a até 160 km de distância.

Veja Também: EUA e Rússia testam mísseis intercontinentais, mas o que seria isso?

Países que já utilizam o sistema

Ucrânia e Polônia não seriam os primeiros países a utilizar o sistema Patriot. Na verdade, 18 países já o usam para a sua defesa. Só a Alemanha, em determinada ocasião, adquiriu 12 unidades, instalando 2 delas, por questão de estratégia, na Eslováquia. Mas, voltando no tempo, em 1991, os Estados Unidos e sua coalizão usaram o Patriot em diversos combates em áreas povoadas em Israel, interceptando mísseis Scud iraquianos durante a Operação Tempestade no Deserto.

Pesquisas em anos posteriores questionaram a eficácia do Patriot, sobretudo quando militares americanos foram atacados em seu alojamento na Arábia Saudita. Na ocasião, o sistema não conseguiu interceptar o míssil que chegava e 28 pessoas morreram. Por isso, a tecnologia precisou ser aprimorada, levando-a à maior eficiência.

Em 2003, o Patriot foi novamente enviado para o Iraque, durante a guerra liderada pelos Estados Unidos. Depois disso, todos os testes foram muito bem sucedidos. Mas, ainda assim, o custo se manteve bem alto. Por exemplo, a unidade enviada à Polônia tem valor de 4,75 bilhões de dólares. E um único teste com ele pode custar até 100 milhões de dólares. Diante disso, membros da Otan resolveram dividir os custos quando preciso, inclusive para compras de mais unidades Patriot.

Imagem reproduzida de Reuters
Imagem reproduzida de NATO em YouTube

O uso do Patriot na Guerra da Ucrânia

Cada unidade Patriot precisa de 90 soldados especialistas operando; esta é a parte complicada. A boa notícia é que, dependendo do tipo e da trajetória do disparo que atingiu a Polônia, o sistema tem grandes chances de interpretá-lo. Lembrando que a tecnologia tem grande potencial de defender um território contra mísseis balísticos táticos, mísseis de cruzeiro, drones, aeronaves e “outras ameaças” – não especificadas pela Raytheon. E isso é bom, levando em conta que ninguém tem ideia dos planos traçados pela Rússia.

Imagem reproduzida de Defence Blog
Imagem reproduzida de The National Interest

“A Polônia é nossa amiga, aliada e, como vizinha da Ucrânia, particularmente exposta.” – Christine Lambrecht, ministra alemã da Defesa, em reportagem de Globo.

Então, a Otan aposta suas fichas nesse sistema. O Patriot está ligado e pronto para rastrear e interceptar! Mas vamos torcer que jamais seja necessário usar qualquer um desses novos equipamentos e que esses tristes conflitos ao redor do mundo cheguem ao fim. Afinal, merecemos tempos de paz!


Fontes: Globo.

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Métricas Lean: conheça os 7 indicadores de produção industrial

Para que uma operação industrial tenha um resultado eficaz, os especialistas trabalham com indicadores ou Métricas Lean. Os mesmos apontam como realizar uma melhoria contínua dos processos de gestão. Isso é apresentado diversas vezes nos cursos de Engenharia, como de Produção, embora o próprio acompanhamento de desempenho das notas bimestrais seja um ensinamento sobre o tema. Uma nota abaixo da média seria um indicador de que, na disciplina em potencial, é preciso se esforçar mais para conseguir absorver e aprender o conteúdo.

Agora, na vida profissional, os indicadores descrevem situações e ajudam na realização de comparativos e planejamentos de ações, com base em mensurações e quantificações de todas as variáveis que possam afetar uma empresa, ou seja, o controle de processos de toda a organização. Tento isso certo, o mercado pode entender os resultados e dar “passos” mais assertivos em direção ao crescimento. Mas você, empresário? É possível que ainda não conheça as Métricas Lean, nem saiba como interpretá-las. Está na hora!

Imagem reproduzida de Holistics

Os principais indicadores Lean

1.OLE

Esta sigla faz referência à Eficácia Geral do Trabalho, indicando três variáveis no processo produtivo: disponibilidade de tempo, desempenho e qualidade do trabalho dos colaboradores durante o expediente. Para saber o resultado da OLE da empresa, basta multiplicar os valores.

2. Horas-homem

Este indicativo mensura quanto cada colaborador é capaz de produzir dentro de uma hora de trabalho do seu expediente. Para fazer o cálculo, basta dividir o total de peças/produtos/serviços produzidos pelo total de horas trabalhadas. Este valor pode ainda ser comparado com o mercado para entender se sua empresa está realmente sendo competitiva dentro do setor.

Imagem reproduzida de Lumis

3. OITF

Esta sigla faz referência a On Time in Full, ou seja, a eficiência da entrega desse trabalho produzido (in full) dentro do tempo estimado ou do prazo estabelecido (on time). O cálculo é feito multiplicando o percentual de entregas on time pelo percentual de entregas in full. Talvez esse seja um dos indicativos mais importantes, pois sabemos o quanto os clientes valorizam o cumprimento de uma promessa. Contudo, não podemos nos apressar e esquecer do fator ‘qualidade’.

4.MTTR

Agora falamos do Tempo Médio para Reparo ou Manutenção da fábrica ou empresa. Neste cálculo, leva-se em conta o prazo necessário para correção das falhas do processo produtivo, dividindo o tempo total gasto na correção de falhas pelo total de falhas corrigidas.

Imagem reproduzida de Novidá

5. Tempo de Inatividade

Ainda analisando a manutenção de uma fábrica ou empresa. Também deve ser calculado o tempo que os equipamentos precisam ficar sem funcionar, comprometendo o serviço dos trabalhadores. Ou seja, Tempo de Inatividade e Tempo para Reparo são indicadores interligados.

6. MTBF

Existe ainda o Tempo Médio entre Falhas, que tem a ver com quantas vezes os equipamentos relacionados à produção industrial precisarão dessa manutenção. Para isso, deve-se somar cada falha e depois dividir pelo total de falhas; quanto maior for o Tempo Médio entre Falhas, melhor será o desempenho da indústria.

7. OEE

Por último, mas não menos importante, este indicador tem a ver com a Eficiência Global dos Equipamentos, melhor dizendo, a eficiência das máquinas no processo produtivo. Isso é altamente afetado pela qualidade dos equipamentos, a capacidade de produtividade deles, e quanto tempo foi dedicado pelos trabalhadores na produção. Multiplicando esses valores, se chega ao resultado.

Imagem reproduzida de Polo Criativo

Fontes: Terzoni, Esfera Energia.

10 softwares para trabalhar com Analytics e Big Data

Já reparou como quase todas as tarefas que realizamos hoje envolvem dados baseados na Internet? Não é brincadeira! Por exemplo, onde você encontra respostas sobre quais ruas seguir para cumprir um determinado trajeto, quanto de dinheiro tem depositado na conta de um banco, quanto tempo precisa trabalhar para se aposentar, como conseguir a cópia de um documento importante, e mais? Das informações mais simples às mais complexas, encontramos e guardamos todo o tipo de dados em cyberespaços!

Conforme essa necessidade se tornou maior, foi preciso criar mais unidades de servidores e desenvolver novos softwares. Aliás, por falar nisso, boa parte das decisões estratégicas mais importantes de qualquer empresa são hoje baseadas em resultados obtidos com ajuda de softwares, tipo de gestão. E o meio mais seguro escolhido por muitos é contratar soluções externas de ferramentas de dados – a exemplo dos Softwares as a Service (SaaS), como já citamos antes aqui, no Engenharia 360.

Agora, se uma empresa quisesse contratar um software para Analytics e Big Data – assuntos estes tão complexos na visão da maioria das companhias, sobretudo de pequeno porte -, quais seriam as melhores opções?

Imagem reproduzida de Big Data Analytics News

Antes, o que é Analytics e Big Data?

Quem vive esse universo de dados já ouviu falar muito sobre estes dois termos! Na verdade, eles se referem a áreas de conhecimento diferentes, mas que, no fim das contas, acabam em papéis complementares. Para começar, ‘Analytics’ tem a ver com ‘Análise de Inteligência de Dados’. Nesse caso, o software trabalharia com coleta, organização e análise de dados para interpretação. Um exemplo clássico é o Google Analytics, bastante utilizado por empresas que trabalham com Marketing Digital, Design e Gestão de Produção, usando o material coletado para insights sobre para qual direção conduzir seus negócios. Falaremos mais sobre essa ferramenta adiante neste texto!

E onde entra a questão do Big Data? Bem, esta é a área de conhecimento que estuda justamente como tratar, analisar e obter informações a partir de conjuntos de dados com grande variedade e que chegam em volumes crescentes e com velocidade cada vez maior pela Internet. Nesse caso, através de softwares especiais, as informações variadas – como perfis de consumo de clientes – são interpretadas para poderem ser analisadas por sistemas tradicionais.

Imagem reproduzida de LoFrano

E quais softwares que trabalham com Analytics e Big Data?

Listamos o nome de 10 softwares que podem ser úteis em seu dia-a-dia. Confira!

  1. Google Analytics: voltamos a falar dessa ferramenta. Trata-se do software de web análise, hoje, mais utilizado do mundo. Possui versão gratuita e paga. E é perfeita, por exemplo, para compreender a visibilidade do site de uma empresa.
  2. Google Data Studio: permite a centralização de dados de fontes diferentes – inclusive sendo possível a integração com os principais bancos de dados, a exemplo da MySQL, bem como ferramentas de Adsense.
  3. Tableau: essa tecnologia foca especialmente na visualização de dados, isto é, na criação de dashboards interativos, o que traz mais insights.
  4. Microsoft Power BI: conta com diversas configurações para personalizar o dashboard e tem integração com bancos de dados, além de ferramentas como Facebook Ads.
  5. Neoway: software também muito completo, voltado também a serviços de Inteligência Artificial (IA).
  6. CPF.CNPJ: para busca de informações sobre todos os CPFs e CNPJs do país.
  7. Metabase: uma ferramenta de Business Intelligence (BI) – inteligência de negócios – open source, ou seja, própria para organizar e visualizar dados, com livre acesso.
  8. weKnow: apresenta sistema de visualização de dashboards de indicadores de forma bem intuitiva – e que ainda pode ser personalizada como o usuário quiser.
  9. KlipFolio: semelhante ao Tableau. Importante destacar que este software mostra seu painel de negócios na nuvem.
  10. Oracle: perfeito para empresas que desejam usar dados de forma estratégica. Também oferece sistema para criação de dashboards, além de coleta e centralização dos dados em nuvem.
Imagem reproduzida de BDA Solutions

Fontes: Digilandia.

A marca Samsung atinge seu mais importante marco com chips de 3 nm

Samsung chips de 3 nm

Uma das divisões da Samsung, a Samsung LSI, fez história no último dia 25 de julho. Ela realizou uma cerimônia especial para apresentar os primeiros chips de 3 nm do mundo, superando a TSMC na adoção desses transistores.
O evento reuniu até mesmo representantes de outras companhias coreanas do ramo de semicondutores e ainda contou com o ministro do comércio, indústria e energia do país, Changyang Lee, que parabenizou a empresa, incentivando a união das gigantes de tecnologia.

Samsung chips de 3 nm
Imagem reproduzida de TudoCelular

Os novos chips da Samsung

Os novos chips 3 nm da Samsung são equipados com um novo tipo de transistor, o GAAFET, já pesquisado há décadas pela empresa e considerado tecnologia sucessora dos FinFET. Para se ter uma ideia do potencial disso, a Intel e a TSMC possuem planos de empregar os mesmos transistores nos processos, Intel 20A e N2, de 2 nm.

Agora, os especialistas garantem que os chips 3 nm são até mais eficientes que os de 5 nm. Eles podem ser produzidos em formatos de nanofios ou nanofolhas de metal, recobertos pelos portões por todos os lados, podendo ser customizados – aumentando ou reduzindo sua largura, possivelmente tendo o desempenho e eficiência turbinadas.

Samsung chips de 3 nm
Imagem reproduzida de neuf.tv

Planos para o futuro da empresa.

Com esse novo produto, a Samsung promete que conseguirá reduzir em 45% no consumo de energia, também ganhos de até 23% em desempenho e diminuição de 16% em área comparado ao seu próprio processo de 5 nm. Mas é possível que a empresa tenha planos ainda mais ambiciosos para a expansão da tecnologia. Por exemplo, levar os GAAFET a chipsets para smartphones.

Enquanto isso, a empresa pretende abrir uma nova linha de fabricação no campus da cidade de Pyeongtaek. E a expectativa para o próximo processador é para a linha Galaxy, abrindo precedentes para que a Qualcomm, uma das maiores clientes da Samsung LSI, utilize a tecnologia em futuros chips da família Snapdragon.

Samsung chips de 3 nm
Imagem reproduzida de fierceelectronics

Veja Também: O que são e como funcionam os microchips para implantes?


Fontes: CanalTech.

Confira como foi a evolução no design do iPhone nos últimos 15 anos

modelos iphone apple

Uma coisa é certa, a criação do iPhone mudou como o mundo pensa o uso dos celulares. Neste mês, a Apple apresentou na mídia um protótipo de celular avaliado em 2,6 milhões de reais. Talvez tenha sido a ideia da empresa de marcar os 15 anos de história do iPhone, uma de suas mais importantes invenções.

O primeiro modelo de iPhone foi apresentado ao mundo no ano de 2007 – embora que alguns protótipos de 2006 já eram conhecidos. Na oportunidade, ficou entendível que a ideia dos criativos era unificar funções do iPod com um telefone com acesso à Internet. E não deu certo, deu super certo! Inclusive, na estréia do produto, Steve Jobs foi bastante enfático ao dizer que, naquele dia, estavam fazendo história.

modelos iphone apple
Imagem reproduzida de TudoCelular

Veja Também: Relembrando a história por trás da criação do Apple II

Hoje, o que nós temos disponível nas lojas é o iPhone 13, pertencente à quarta geração do dispositivo. Mas como foi a transformação do design desse aparelho ao longo dos anos? Bem, sabemos que, em determinado momento, foi decidido trocar o uso da tela de plástico em favor da tela de vidro. Depois, a adoção de metais nas laterais e vidro na parte traseira. Esse tipo de decisão acabou inspirando outras empresas e ditando várias tendências tecnológicas.

Precisamos destacar o emblemático iPhone 4, de 2010. Também o iPhone 5, de 2012, que acabou virando piada, por conta do tamanho de sua tela. O iPhone 5C, com a parte de trás em plástico de várias cores. E, por fim, o iPhone X, de 2017, com tela “infinita”, ausência do tradicional botão home e estreia do desbloqueio facial ‘Face ID’.

Enfim, o iPhone mudou sutilmente nesses quinze anos. O Engenharia 360 traz uma lista de imagens para você entender como foi essa mudança de desenho industrial. Confira a seguir!

modelos iphone apple
iPhone 2007 | Imagem reproduzida de O Globo
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iPhone 4 | Imagem reproduzida de TechTudo

Veja Também: Novidade! Apple quer lançar óculos inteligentes para jogos em 2022

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iPhone 5 | Imagem reproduzida de Pixel Quadrinhos
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iPhone 5C | Imagem reproduzida de 9to5Mac

Veja Também: Conheças as 8 lojas Apple com o conjunto ‘Design e Arquitetura’ mais bonito e moderno

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iPhone X | Imagem reproduzida de Outlet do Celular
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iPhone X | Imagem reproduzida de neuf.tv

Veja Também: Até 2030, Apple deve lançar dispositivos de realidade aumentada


Fontes: TechTudo.

Crise energética: saiba como o conceito de ‘Eletricidade 4.0’ pode nos salvar

Quantas crises enfrentamos neste momento, não é mesmo? Uma delas é a crise de geração de energia, que impacta severamente todas as empresas brasileiras, pois encarece desde a produção de matérias-primas, fabricação de produtos, estocagem, conservação, manutenção, entregas e além. E quanto mais impacta o bolso do consumidor, menos chances se tem de vendas e fechamentos de negócios. Nessa equação, como ficam as empresas?

Infelizmente, as perspectivas para o futuro não são boas. É que o nosso planeta está ficando mais populoso e cada vez mais consumimos energia. Se os governos não investirem em unidades de geração, transmissão e distribuição de energia, principalmente renovável, o gargalo só vai se fechar mais, sentido na alta das tarifas de energia e no meio ambiente. E não é só isso, também se faz necessário campanhas de conscientização para uso da energia de forma resiliente, segura e sustentável.

Imagem reproduzida de Propmodo

Conceito de Eletricidade 4.0

Qual a solução para mitigar ou evitar, de vez, esses problemas previstos para o futuro? Bem, talvez unir a eficiência de gestão de energia com o potencial da digitalização. Assim se resume a Eletricidade 4.0, conceito que remete ao termo Indústria 4.0 ou Quarta Revolução Industrial, que já exemplificamos aqui, no Engenharia 360. O objetivo é educar parceiros e clientes dos negócios sobre como devem ser direcionados os esforços para o seguinte:

Zero desperdícios | Zero emissões | Zero carbono

Eletricidade 4.0
Imagem reproduzida de Citisystems

União ‘gestão + digitalização’

Pense assim: como podemos racionalizar o uso de energia dentro das empresas? Primeiro com uso da Tecnologia de Automação, capaz de contribuir para melhor controle de processos, instalações e mais, reduzindo, assim, o consumo. Segundo, apostando na digitalização para geração de dados para tomada de decisões mais precisas, em tempo real – inclusive sobre gerenciamento sobre performance energética.

Continuidade da eletrificação dos sistemas

Alguns pensam se poderiam substituir a energia elétrica por outra fonte, como de combustível, visando amenizar as contas. Porém, saiba que a eletricidade continua sendo o melhor e mais eficiente vetor de descarbonização. É por isso que muitas empresas estão lançando modelos de fogões elétricos, carros elétricos, aviões e helicópteros elétricos, e mais. É que, o ideal para a “recuperação verde” do planeta seria sermos menos dependentes do que polui ou incentivar a destruição da natureza de algum modo. Pode ter certeza de que isso vai nos ajudar bem mais no futuro!

Eletricidade 4.0
Imagem reproduzida de energy40news – Twitter

O que temos que fazer é juntar todo o conhecimento e esforços possíveis para:

  • reduzir perdas e maximizar o uso de infraestruturas;
  • melhorar a integração dos recursos energéticos;
  • apostar em investimentos de energia acessível, renovável e inteligente;
  • apostar no potencial de redes inteligentes, geração distribuída, armazenagem, resposta à demanda e eficiência energética, devido à integração total proporcionada pela Eletricidade 4.0;
  • e cobrar dos governantes a grande capacidade de geração de emprego e renda, pois até isso ajuda na economia de energia. 🙂

Veja Também: A importância do Estudo de Impacto Ambiental na engenharia


Fontes: SEGS.

O crescimento das Foodtechs no Brasil

foodtech

O mundo está mudando cada vez mais rápido. Estamos vivendo uma fase de superpopulação em nosso planeta, grande escassez e muitas ameaças à nossa saúde. Por isso, é claro que nos preocupamos mais com o que consumimos e como isso chega até nós – sim, no geral, estamos mais conscientes. Em 2020, em plena pandemia, o segmento de alimentação cresceu bastante, ao mesmo tempo que mudou demais. A assistência das soluções tecnológicas nunca foi tão necessária. Assim cresce cada vez mais o conceito de foodtechs!

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Imagem reproduzida de Comece com o Pé Direito

O que são foodtechs?

A indústria internacional está reformulando e repensando a todo momento a cadeia de alimentos produzidos. Nesse processo, as startups possuem um papel fundamental também, ajudando a aprimorar modelos de negócios dentro de um setor super inovador e disruptivo. O conceito foodtech surgiu da ideia de unir a ideia de unir ‘alimentos’ e ‘tecnologia’, melhorando a agricultura e a produção de alimentos, além dos canais de distribuição, consequentemente o consumo de serviços, produtos e seu retorno ou reciclagem.

O legal do sistema de negócio baseado nas foodtechs é que ele identifica os gargalos do setor, tenta resolver de um jeito mais prático e ágil os problemas, lançando depois os itens no mercado de forma mais acessível para todos. No meio disso tudo, reduz o tempo de desperdício dos processos, otimiza operações logísticas, reduz desperdícios de materiais e interage melhor com o consumidor. Já ouviu falar em carne sintética, desenvolvida em laboratório? É mais ou menos nessa linha!

São exemplos de foodtechs: alimentos sintéticos, proteínas vegetais, refeições em cápsulas, superalimentos, suplementos, alimentos funcionais e tecnologias 3D para sua impressão.

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Imagem reproduzida de Bloomberg Linea

Impactos no setor alimentício

Neste ano de 2022, de acordo com a Research and Markets, o mercado global de tecnologia deve crescer US$ 250,4 bilhões graças às foodtechs. E em que a tecnologia pode contribuir dentro do setor alimentício? Por exemplo, resolvendo questões como dieta para um público com restrições alimentares, roteiros de entrega complexos e longos, escassez de recursos e materiais, metas de sustentabilidade e ecologia, limites de orçamentos, e mais. E os desafios só devem aumentar, pois estima-se que, em 2050, teremos 9,6 bilhões de habitantes no planeta, todos precisando se alimentar para sobreviver, somando 30 bilhões de refeições por dia. Nesse cenário, que é apontado pela FAO, a produção mundial de alimentos precisará crescer 70%, piorando drasticamente questões como desmatamento e emissão de gases geradores do efeito estufa no planeta. Uma perspectiva terrível, não é mesmo?

O comportamento dos consumidores também muda, muito por conta da demanda digital, que é uma forte tendência do mercado atual e futuro. As pessoas querem ter um relacionamento diferente com a comida, pensando em seus corpos, em sua longevidade, no seu conforto e agilidade que o dia-a-dia exige. E é claro que os profissionais, produtores, cooperativas e empresas precisam levar isso em consideração na tomada de decisão sobre os itens ofertados. Assim, as FoodTechs ganham mais e mais espaço no mercado!

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Imagem reproduzida de IT Forum

Tecnologias ligadas às foodtechs

  • Inteligência Artificial e Big Data, para coletar e analisar informações para criação de programa nutricional;
  • Blockchain para garantir origem dos alimentos;
  • Internet das Coisas, ajudando a repor automaticamente o que estiver faltando;
  • Automação de processos, para tornar o serviço mais ágil, com menos falhas e diminuindo custos;
  • Sistemas de gestão, como para resíduos, e tecnologias de mapeamento, para, por exemplo, assegurar destinação de materiais em compostagem ou aterros sanitários;
  • Assinaturas eletrônicas, para contratos entre restaurantes e aplicativos, pensando em resolver a questão da logística.

Como está o mercado das foodtechs no Brasil?

Em 2018, um levantamento da Research and Markets revelou que o Brasil contava com 90 startups com trabalhos relacionados à foodtechs. Na verdade, de acordo com a Finistere Ventures, mais de 50% do investimento em startups brasileiras, no mesmo ano, foi feito em foodtechs – o que é bem impressionante. Infelizmente, poucas dessas empresas são conhecidas. Mas vamos torcer para que a realidade mude, pois o nosso país tem só a ganhar com o conceito. Por quê? Eis as razões:

  • O Brasil é umas das nações que mais desperdiça alimentos no mundo.
  • Ao mesmo tempo, somos grandes produtores e exportadores, tendo inúmeras multinacionais em nosso país. Inclusive, 50% da balança comercial brasileira vêm do segmento de alimentos.
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Imagem reproduzida de Iberdrola

Vamos falar desses negócios, então? A iFood, do grupo Movili, é uma gigante do nosso mercado, avaliada em mais de US$ 1 bilhão. Mas o Brasil tem ainda 1.125 outras foodtechs mapeadas, movimentando atualmente R$ 2 trilhões por ano – desde o setor agro à indústria. Quer saber de outros exemplos bem sucedidos do nosso país? O pó para mistura de receitas fabricado pela N.Ovo, as bebidas da Pura Vida e os chás da TAO. Também o clube de assinatura de caixas para quem tem alimentação restrita da OneMarket, clube de assinaturas de vinhos da WineBox, e o clube de assinaturas de sementes Isla Sementes. As matérias-primas compostáveis da Biocycle e Solupack. A entregadora de comidas saudáveis LiveUp. E a produtora de laticínios a partir da castanha de caju NoMoo.


Fontes: Cruzeiro do Sul, Remessa Online, DocuSign, Medium.

Será que guerras podem deixar algum legado positivo?

engenharia de guerra

Toda experiência ensina! Claro que não há quaisquer justificativas para as guerras! Contudo, a vida continua para muitos e precisamos tentar lidar com a realidade, usando tudo que aprendemos convertendo em soluções para um futuro melhor. Mas é difícil pensar que se pode tirar qualquer coisa de bom de momentos tão tristes assim. Só que até mesmo a Engenharia Reversa desenvolvida no Pós-Guerra prova que isso é possível. Hoje, muitas das tecnologias inventadas durante esses conflitos trágicos fazem parte do nosso cotidiano. Saiba mais neste post!

Algumas invenções desenvolvidas durante as guerras

Para superar os períodos mais tensos, com milhares vítimas e muita miséria, a humanidade precisou como nunca do conhecimento adquirido para superar os desafios e se reerguer, criando máquinas, indústrias e serviços. E o que surgiu disso foi adaptado e readaptado inúmeras vezes em outras pesquisas por diversos cientistas ao redor do mundo. Hoje, temos bem perto de nós algumas dessas invenções; por exemplo, os itens da lista a seguir! Confira!

1. Computação

O primeiro computador eletrônico do mundo foi desenvolvido na Segunda Guerra, em 1946, embora tenha ficado pronto só na Guerra Fria. Infelizmente, na época, ele serviu para cálculos de bomba de hidrogênio; pesava 30 toneladas e ocupava 167 metros quadrados. Mas, hoje, os novos PCs são pequenos, finos, leves e muito mais potentes, contribuindo para diversas atividades do nosso cotidiano.

E sabe a Internet que tanto usamos não só nos computadores, mas tablets, celulares e mais? Tal tecnologia foi aprimorada também durante a Guerra Fria, quando os norte-americanos buscavam um meio de comunicação e de armazenamento de dados que fosse descentralizado. Assim, surgiu a ARPANET – a “vovó” da Internet. Enfim, o que era antes restrito aos militares, agora chega à palma da mão, sendo usado em escolas, comércios, hospitais, entre outros locais e para os mais variados fins.

Imagem reproduzida de blog rede lan

2. Assistência à saúde

Sim, a Medicina já existe há milênios; e é claro que, desde os povos antigos, são criadas receitas de remédios para tratar os enfermos. Contudo, a produção de antibióticos aconteceu mesmo na Segunda Guerra, após a invenção da penicilina, com o objetivo de combater doenças como a sífilis e a gonorreia. Com o passar dos anos, isso abriu caminho para a criação de outros medicamentos, como remédios para malária, por exemplo.

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Imagem reproduzida de UOL

Voltando alguns séculos no tempo, em 1487, a Rainha da Espanha, Isabela I, passou a destinar carruagens para buscar os feridos do seu reino depois das batalhas. Mas a invenção dos carros-ambulâncias aconteceu no século XV, com o exército espanhol, preocupado com a integridade física de seus soldados. Mas no século XVIII, por exemplo, os veículos já tinham quatro rodas.

Imagem reproduzida de CNN Brasil

3. Monitoramento de tráfego

Imagina decolar, voar e pousar sem qualquer noção do que existe pela frente, sem ter certeza da distância que está do solo ou de outras superfícies, além das demais aeronaves. Para isso é que se faz necessário o controle de tráfego. A saber, na Primeira Guerra, os americanos instalaram o primeiro rádio de comunicação em duas vias.

E, em 1916, os técnicos conseguiram enviar uma mensagem via telégrafo a uma distância de 225 quilômetro de distância; isso foi um marco de engenharia!

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Imagem reproduzida de Lift Aviation

De fato, a comunicação de dados está quebrando barreiras à cada dia! Hoje temos tecnologia de sistema de navegação até mesmo em telefone celular. Parcialmente, o sistema via rádio tem a ver com isso. O LORAN ou Decca Navigator foi usado na Segunda Guerra. Agora, nações inteiras recorrem a projetos tipo GPS.

Imagem reproduzida de Freepik

4. Câmeras Digitais

Quem não deseja ter uma câmera potente para fazer suas fotos e filmes, inclusive para as redes sociais? A tecnologia maravilhosa que nos é disponível hoje começou pela necessidade das tropas de captar melhores imagens de territórios inimigos. Então, eles aprimoraram equipamentos, principalmente visando depender menos do processo de recuperação de filmes, que era algo trabalhoso demais. Assim, em 1976, a NASA lançou em órbita o satélite H-1 “Kennan”, equipado com uma câmera óptico-elétrica capaz de transmitir as imagens em formatos digitais. E diz-se que os fundamentos dessa tecnologia estão presentes até hoje nas câmeras digitais usadas por civis do mundo todo.

engenharia de guerra
Imagem reproduzida de Zoom

5. Micro-ondas

Para terminar, precisamos falar do micro-ondas. Esse equipamento parece tão simples, e muita gente tem um modelo dentro da cozinha de casa, para esquentar e cozinhar alimentos. Mas isso também é fruto de Engenharia Militar, sabia? Na Guerra Fria, os engenheiros trabalhavam com radares, construindo peças capazes de gerar ondas eletromagnéticas. E, meio sem querer, descobriam haver aí um potencial de nova técnica.

Imagem reproduzida de Wyda

Antes de terminar este texto, devemos lembrar de que a lista de invenções desenvolvidas durante as guerras é bem maior que isso. Não podemos nos esquecer das soluções de Arquitetura para Emergências; Engenharia de Segurança; Engenharia de Combate a Incêndios; Logística; e muito mais.

São coisas que – se não surgiram na ocasião – foram super aprimoradas nestes períodos tortuosos.

Não sei de você, mais eu preferia não ter nada disso, nenhum desses confortos e facilidades em troca da paz e da vida de tantos que se perderam. Sem dúvidas, apesar do grande salto de desenvolvimento tecnológico que o mundo deu, nada substitui os danos causados sobre nós, nossos irmãos e a natureza. Fica a reflexão!

engenharia de guerra
Imagem reproduzida de Army University Press

Fontes: Tecmundo.

Será mesmo que vigas de plástico superam vigas de concreto e de aço? Descubra!

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O que você acha que é mais resistente: vigas de concreto ou de aço? E se disséssemos que existe outra opção ainda melhor, as vigas de plástico! Sim, é possível moldar elementos para a construção civil com esta matéria-prima reciclada. Qual o motivo? Um caminho mais sustentável para a Arquitetura e Engenharia Civil! Bem, pelo menos é isso que propõem os pesquisadores da Universidade Politécnica de Valência, na Espanha, que patentearam um novo sistema de fabricação de peças que promete revolucionar o setor! Continue lendo para saber mais!

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Imagem reproduzida de Recicla Sampa

Como são feitas as vigas de plástico?

As vigas feitas pelos pesquisadores espanhóis são fabricadas em pequenos blocos de plásticos impressos em 3D. No processo, é utilizado plástico reciclado como matéria-prima. A ideia era mesmo criar uma solução mais sustentável para a construção civil. “Nosso objetivo era propor uma alternativa às atuais vigas de concreto armado. Elas são feitas com perfis construídos ao longo do comprimento da peça, que exigem instalação cara e são de difícil transporte.”, assim explicou o professor José Ramón Albiol, coordenador da equipe da universidade, em reportagem de Inovação Tecnológica.

construção civil
Imagem reproduzida de VIX
construção civil
Imagem reproduzida de VIX

Quais as vantagens e desvantagens das vigas plásticas?

  • As vigas plásticas são facilmente transportáveis;
  • São fáceis de serem instaladas em qualquer lugar;
  • Podem ser montadas como se fossem módulos LEGO;
  • Pesam até 80% menos que vigas de concreto e metal;
  • Economiza, assim, custos com tempo, mão de obra, guindastes e caminhões;
  • Sua estrutura, em favo de mel, permite reduzir o material utilizado;
  • Assim, tem baixo peso estrutural;
  • E, por fim, apresenta capacidade mecânica elevada.
construção civil
Imagem reproduzida de VIX

Como são instaladas as vigas de plástico?

As vigas de plástico, como dito antes, são fabricadas em pequenos blocos, facilmente transportáveis. Elas são levadas até o local de uso apenas com ajuda de mão de obra simples, montadas como se fossem “peças de encaixar” e reforçadas com elementos que garantem a sua rigidez. Se for necessário, podem ser impressas no próprio canteiro. Isso quer dizer que podem ser fabricadas em qualquer lugar, até nas alturas, em níveis mais altos de edifícios ou áreas de difícil acesso – por exemplo, em zonas de favelas.

O que acha do potencial das vigas de plástico? Escreva nos comentários!


Fontes: Inovação Tecnológica.

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3DEXPERIENCE | SQUARE ROBOT para inspeção rápida de tanque de combustível [desenvolvido em SolidWorks]

Square Robot

Imagine encontrar falhas de pintura em tanques de armazenamento de combustível. O que fazer? É claro que problemas assim precisam ser eliminados com antecedência. Contudo, não seria adequado contar com o trabalho humano para isso, por questões de segurança – fora que os custos associados nesta operação seriam enormes. Pensando nisso – e também por conta das novas normas regulamentadoras que foram surgindo -, os pesquisadores precisaram desenvolver, ao longo dos anos, veículos que pudessem fazer tais tarefas de alto grau de risco. Neste texto, contamos a história do surgimento do Square Robot. Confira!

Square Robot
Imagem reproduzida de SOLIDWORKS

O surgimento do Square Robot

A empresa Square Robot, Inc. é uma startup fundada em 2016 e sediada em Boston, nos Estados Unidos. Atualmente, ela é líder na fabricação de robôs autônomos submersíveis e em flutuação cuja capacidade é realizar inspeções de infraestrutura offshore – de petróleo e gás. Os mesmos são alimentados por bateria e são guiados para inspecionar o piso dos tanques de combustível em busca de falhas – como de corrosão e integridade. Isso é uma tarefa que precisa realmente ser feita o mais rápido possível e representa um grande desafio de design que requer uma estratégia bastante complexa.

Desafios

A ideia era, portanto, criar um robô autônomo especial e resistente que pudesse ir onde nenhum humano deveria, como em áreas de tanques de armazenamento de combustível ou solo totalmente petrolíferos que precisam ser inspecionados e reparados. Mas criar uma peça para explorar as fendas escuras e perigosas desses tanques não era fácil. Então, a Square Robot precisou se apoiar em várias soluções SolidWorks para superar os seus desafios!

Square Robot
Imagem reproduzida de auvsi.org

A utilização do SolidWorks CAD no projeto

A Square Robot trabalhou com o SolidWorks CAD e a plataforma 3DEXPERIENCE para criar as soluções de revisão e gerenciamento do ciclo de vida do seu novo produto, se beneficiando sempre da colaboração on-line, em nuvem, de especialistas em robótica trabalhando em locais diferentes – engenheiros, gerentes e principais interessados. Veja o que disse Charles O’Connell, engenheiro mecânico sênior da empresa, em reportagem de Blogs SolidWorks:

“É possível armazenar dados CAD no Google Drive, mas não de uma forma inteligente que mantém o histórico de revisões e os relacionamentos entre as montagens e seus itens filhos. Trabalhando dessa forma, o responsável pela organização – no caso, eu – tinha que gerenciar diligentemente todos os dados e revisões localmente, decidindo quais arquivos locais substituir. Isso não era apenas demorado e trabalhoso para o organizador, como também suscetível a erros humanos e impedia a colaboração. Precisávamos de uma solução baseada em nuvem que nos permitisse colaborar, manter controles de revisão e bloquear dados CAD aprovados.”,

“Começamos a trabalhar no desenvolvimento de peças, montagens e desenhos no SolidWorks, armazenando-os na nuvem via Google Drive e usando o recurso SolidWorks Pack and Go para conjuntos de dados maiores.”,

“Com a plataforma 3DEXPERIENCE, estamos no caminho certo para desenvolver uma frota de robôs que podem inspecionar tanques de armazenamento de combustível em todo o país e no mundo – um tanque de cada vez.”.

Square Robot
Imagem reproduzida de Render Blog – Render Cursos
Square Robot
Imagem reproduzida de SOLIDWORKS

As principais características do Square Robot

No passado, a maioria das inspeções de tanques exigia que um tanque fosse retirado do serviço para ser drenado, aberto, limpo e inspecionado. Isso era feiro por meio de testes não destrutivos manuais, com os resíduos sendo processados e os reparos sendo feitos conforme necessário. Enfim, mais tarde, com o desenvolvimento desta tecnologia do Square Robot, este risco foi evitado com sucesso!

Tal robô tem um design que mais lembra algum modelo do famoso filme da Disney, ‘Wall-E’. Ele pode ser movido à bateria em um tanque de petróleo, gasolina ou diesel. Também fazer captura de imagens de alta clareza – mesmo em condições de pouca iluminação -, para informações detalhadas – como níveis e condições de sedimentos e revestimento. Inclusive, teve a sua primeira certificação em 2019 – quando fez inspeção em serviço do interior de um tanque de armazenamento de diesel acima do solo para a Phillips 66, líder em aviação e uma das maiores refinarias dos Estados Unidos. Este foi, realmente, um importante marco para a Engenharia!

Square Robot
Imagem reproduzida de Square Robot

Através do SolidWorks, a empresa Square Robot conseguiu melhorar e até acelerar o desenvolvimento de seu produto através de um processo colaborativo feito por equipe especializada, reduzindo erros por meio de um controle de revisão.

Veja Também: Transformar deserto sem vida em “Jardim do Edem” – conheça a solução de robótica proposta por um designer de Dubai


Fontes: SolidWorks.

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