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Métricas Lean: conheça os 7 indicadores de produção industrial

Para que uma operação industrial tenha um resultado eficaz, os especialistas trabalham com indicadores ou Métricas Lean. Os mesmos apontam como realizar uma melhoria contínua dos processos de gestão. Isso é apresentado diversas vezes nos cursos de Engenharia, como de Produção, embora o próprio acompanhamento de desempenho das notas bimestrais seja um ensinamento sobre o tema. Uma nota abaixo da média seria um indicador de que, na disciplina em potencial, é preciso se esforçar mais para conseguir absorver e aprender o conteúdo.

Agora, na vida profissional, os indicadores descrevem situações e ajudam na realização de comparativos e planejamentos de ações, com base em mensurações e quantificações de todas as variáveis que possam afetar uma empresa, ou seja, o controle de processos de toda a organização. Tento isso certo, o mercado pode entender os resultados e dar “passos” mais assertivos em direção ao crescimento. Mas você, empresário? É possível que ainda não conheça as Métricas Lean, nem saiba como interpretá-las. Está na hora!

Imagem reproduzida de Holistics

Os principais indicadores Lean

1.OLE

Esta sigla faz referência à Eficácia Geral do Trabalho, indicando três variáveis no processo produtivo: disponibilidade de tempo, desempenho e qualidade do trabalho dos colaboradores durante o expediente. Para saber o resultado da OLE da empresa, basta multiplicar os valores.

2. Horas-homem

Este indicativo mensura quanto cada colaborador é capaz de produzir dentro de uma hora de trabalho do seu expediente. Para fazer o cálculo, basta dividir o total de peças/produtos/serviços produzidos pelo total de horas trabalhadas. Este valor pode ainda ser comparado com o mercado para entender se sua empresa está realmente sendo competitiva dentro do setor.

Imagem reproduzida de Lumis

3. OITF

Esta sigla faz referência a On Time in Full, ou seja, a eficiência da entrega desse trabalho produzido (in full) dentro do tempo estimado ou do prazo estabelecido (on time). O cálculo é feito multiplicando o percentual de entregas on time pelo percentual de entregas in full. Talvez esse seja um dos indicativos mais importantes, pois sabemos o quanto os clientes valorizam o cumprimento de uma promessa. Contudo, não podemos nos apressar e esquecer do fator ‘qualidade’.

4.MTTR

Agora falamos do Tempo Médio para Reparo ou Manutenção da fábrica ou empresa. Neste cálculo, leva-se em conta o prazo necessário para correção das falhas do processo produtivo, dividindo o tempo total gasto na correção de falhas pelo total de falhas corrigidas.

Imagem reproduzida de Novidá

5. Tempo de Inatividade

Ainda analisando a manutenção de uma fábrica ou empresa. Também deve ser calculado o tempo que os equipamentos precisam ficar sem funcionar, comprometendo o serviço dos trabalhadores. Ou seja, Tempo de Inatividade e Tempo para Reparo são indicadores interligados.

6. MTBF

Existe ainda o Tempo Médio entre Falhas, que tem a ver com quantas vezes os equipamentos relacionados à produção industrial precisarão dessa manutenção. Para isso, deve-se somar cada falha e depois dividir pelo total de falhas; quanto maior for o Tempo Médio entre Falhas, melhor será o desempenho da indústria.

7. OEE

Por último, mas não menos importante, este indicador tem a ver com a Eficiência Global dos Equipamentos, melhor dizendo, a eficiência das máquinas no processo produtivo. Isso é altamente afetado pela qualidade dos equipamentos, a capacidade de produtividade deles, e quanto tempo foi dedicado pelos trabalhadores na produção. Multiplicando esses valores, se chega ao resultado.

Imagem reproduzida de Polo Criativo

Fontes: Terzoni, Esfera Energia.

Sabia que os robôs podem assumir tarefas de risco no lugar de humanos? [Veja como!]

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Após décadas acompanhando uma evolução tecnológica cada vez mais veloz, hoje temos a consciência de que a robótica deve mudar o nosso futuro de uma maneira surpreendente. Agora, nós já temos disponível no mercado alguns protótipos de robôs em diversos formatos, muitos deles lembrando partes do corpo humano ou da anatomia animal; e tem ainda aqueles que se movem sozinhos, através de rodas e esteiras. A ideia dos pesquisadores é de que esses dispositivos possam assumir tarefas “chatas” ou arriscadas que precisamos fazer em nosso dia-a-dia – seja em ambientes domésticos ou de trabalho – por exemplo, estar em contato com altas temperaturas, em grandes alturas, ou expostos a produtos químicos.

Os uso de robôs no mercado atual

A Federação Internacional de Robótica divulgou, recentemente, que, conforme as suas pesquisas, o mercado de robôs móveis autônomos no mundo deverá crescer 31% ao ano até 2023. E seus representantes justificam isso ao considerável avanço acelerado nos investimentos para o desenvolvimento de pesquisas e produção de hardwares e softwares voltados aos mais diferentes setores, sobretudo de fábricas. Aqui no Brasil, são exemplos de empresas que investem bastante na área da robótica a Vale, a Petrobras e a Jacto.

Exemplos de uso de robôs, na prática

O “cão-robô” da Vale

A mineradora Vale deve fazer uso, em breve, de um robô quadrúpede da empresa Anybotics, adaptado para as operações de fiscalização. Um teste com um modelo do dispositivo já foi feito na usina de Cauê, em Itabira, no Estado de Minas Gerais. Na ocasião, o mesmo fez rotas, subiu e desceu escadas, exibiu um mapa da área sob inspeção, transmitiu imagens e fez medições de temperatura.

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Imagem reproduzida de O Especialista
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Imagem reproduzida de O Especialista

Veja Também: Conheça o cão robô ‘SPOT’ da famosa empresa Boston Dynamics

“Com o robô, eliminamos riscos pertinentes às atividades de inspeções.”, “O robô também nos dá acesso a espaços confinados, como o interior de um moinho.”

-diz Rayner Teixeira, analista operacional na empresa Vale.

A saber, a Vale ainda utiliza outro modelo de robô chamado EspeleoRobô para mapear cavernas próximas às minas, utilizando rodas e esteiras.

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Imagem reproduzida de Entrepreneur

O “robô pintor” da Petrobras

Trabalhar em alto-mar, em uma plataforma com cerca de 30 m de altura e 300 m de comprimento, é outra realidade com grandes desafios. A indústria do petróleo também utiliza robôs. Um exemplo é o “robô pintor” da empresa Petrobras, que usa cordas e rodas, além de um compressor de ar para pintar cerca de 300 m² de superfície em uma hora.

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Imagem reproduzida de ODEBATEON

Também precisamos comentar que a Petrobras usa um “robô minhoca” para desobstruir dutos de petróleo e um “robô escavador” para se locomover em superfícies quentes.

Veja Também: Nova abordagem pode auxiliar o treinamento de robôs para mover objetos

O pulverizador da Jacto

Os robôs também fazem parte do dia-a-dia de quem trabalha no campo. Um exemplo de caso é o dispositivo autônomo desenvolvido pela empresa Jacto para pulverizar pomares, o Arbus 400 JAV. A máquina tem uma espécie de rosto e braços de pulverização.

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Imagem reproduzida de Blog da Jacto
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Imagem reproduzida de Mais Retorno

“Quando o veículo é autônomo, caso haja névoa química ou excesso de ruído, o operador não estará embarcado. É um benefício de segurança.”

– Fernando Gonçalves Neto, diretor-presidente da Jacto, em reportagem de O Estado de S. Paulo.

Informação Bônus

O cenário de desemprego em massa e em escala global assusta. Os avanços em aprendizado de máquina, visão computacional, robótica e internet das coisas, além da automação de linhas de produção fazem das máquinas excelentes funcionários. Mas como competir com isso?

Uma pesquisa da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico apontou que 32 dos 37 países-membros terão, em breve, um em cada dois empregos provavelmente afetados pela automação. São exemplos de áreas que serão impactadas:

  • carros autônomos substituindo os motoristas;
  • robôs cozinheiros mais produtivos que humanos;
  • visão computacional fazendo uma melhor análise de imagens de segurança ou de exames médicos;
  • inteligência artificial selecionando milhares de currículos com mais eficiência;
  • e mais.

Sim, muito em breve, milhões de trabalhos podem ser extintos; e será cada vez mais comum humanos compartilharem espaços com robôs. Para evitar quaisquer problemas nesse processo, os governos devem investir em treinamento e ensino de novas habilidades. Isso permitirá a criação de novos empregos, assim como a fundação de novos negócios e inovação! Ou seja, um futuro promissor para todos nós!

Veja Também: Robôs que admitem erros melhoram interações das pessoas


Fontes: UOL, Istoé Dinheiro.

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