Uma coisa é certa, a criação do iPhone mudou como o mundo pensa o uso dos celulares. Neste mês, a Apple apresentou na mídia um protótipo de celular avaliado em 2,6 milhões de reais. Talvez tenha sido a ideia da empresa de marcar os 15 anos de história do iPhone, uma de suas mais importantes invenções.
O primeiro modelo de iPhone foi apresentado ao mundo no ano de 2007 – embora que alguns protótipos de 2006 já eram conhecidos. Na oportunidade, ficou entendível que a ideia dos criativos era unificar funções do iPod com um telefone com acesso à Internet. E não deu certo, deu super certo! Inclusive, na estréia do produto, Steve Jobs foi bastante enfático ao dizer que, naquele dia, estavam fazendo história.
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Hoje, o que nós temos disponível nas lojas é o iPhone 13, pertencente à quarta geração do dispositivo. Mas como foi a transformação do design desse aparelho ao longo dos anos? Bem, sabemos que, em determinado momento, foi decidido trocar o uso da tela de plástico em favor da tela de vidro. Depois, a adoção de metais nas laterais e vidro na parte traseira. Esse tipo de decisão acabou inspirando outras empresas e ditando várias tendências tecnológicas.
Precisamos destacar o emblemático iPhone 4, de 2010. Também o iPhone 5, de 2012, que acabou virando piada, por conta do tamanho de sua tela. O iPhone 5C, com a parte de trás em plástico de várias cores. E, por fim, o iPhone X, de 2017, com tela “infinita”, ausência do tradicional botão home e estreia do desbloqueio facial ‘Face ID’.
Enfim, o iPhone mudou sutilmente nesses quinze anos. O Engenharia 360 traz uma lista de imagens para você entender como foi essa mudança de desenho industrial. Confira a seguir!
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A Tecnologia de Comunicação “Bluetooth” tirou seu nome de: 1. Um rio 2. Um rei 3. Um general 4. Um castelo
Essa foi a pergunta de R$1.000.000 no quadro “Quem quer ser um milionário” de uma das edições do ‘Domingão com Huck’. Na ocasião, o participante preferiu não arriscar (o valor que já tinha acumulado) e decidiu não responder. No entanto, se você está curioso para saber a resposta certa, a história dessa tecnologia e como ela funciona, continue lendo este artigo!
Bluetooth, Dente Azul e… Dinamarca?
O nome Bluetooth é uma homenagem ao rei dinamarquês Harald Blåtand (911 d.C. – 986 d.C.), também conhecido como Harold Bluetooth (“Dente Azul” em português). Os criadores da tecnologia deram esse nome porque acreditavam que o Bluetooth iria unificar a conexão entre diferentes dispositivos, assim como o rei teria unificado tribos norueguesas, suecas e dinamarquesas.
O logotipo também é inspirado no nome de Harold, é construído pela união das runas nórdicas que representam “H” e “B”.
Criação do sistema
Apesar de ser usado em muitos aparelhos atualmente, a tecnologia do Bluetooth começou a ser elaborada na década de 1980. Isso se deu através da empresa sueca Ericsson, que, na época, iniciou uma linha de pesquisa para desenvolver um sistema que permitisse conectar um aparelho base a um fone de ouvido, como um computador, mas sem utilizar cabos. Porém, o desafio parecia muito complexo; por isso, foi “jogado para escanteio” por um tempo.
Os avanços só começaram a surgir novamente em 1998, com a criação o consórcio Bluetooth SIG (Bluetooth Special Interest Group), grupo que envolvia, inicialmente, as gigantes das telecomunicações (Ericsson e Nokia), da fabricação de PCs (IBM e Toshiba) e a líder no desenvolvimento de chips e processadores (Intel).
Pode-se dizer que a diversidade de companhias envolvidas no processo foi importante para permitir o desenvolvimento de padrões que garantissem o uso da tecnologia em diversos dispositivos.
Funcionamento
Assim com o Wi-Fi, o Bluetooth utiliza ondas de rádio para enviar dados entre dispositivos. Porém, enquanto o Wi-Fi precisa que a conexão seja entre um roteador e um dispositivo, o Bluetooth permite enviar dados através de uma conexão dispositivo-dispositivo.
Como o objetivo era utilizar esse sistema de compartilhamento de dados no mundo todo a faixa ISM (Industrial, Scientific, Medical), que opera numa frequência entre 2,4 GHz e 2,5 Ghz, foi definida como base, visto que era uma frequência aberta e aceita em todos os lugares do mundo.
Porém, para usar uma frequência aberta era necessário criar uma estratégia de segurança a fim de prevenir que o Bluetooth causasse/sofresse interferências de sinais externos.
Diante disso, foi adotado o esquema de comunicação FH-CDMA (Frequency Hopping — Code-Division Multiple Access), em que a frequência é dividida em vários canais. O dispositivo que estabelece a conexão muda repetidamente de frequência, processo conhecido como “salto de frequência” e que pode chegar a 1.600 saltos/segundo, o que diminui as chances de interferências.
Além disso, desde que as ondas de rádio possam ser recebidas, a conexão Bluetooth torna-se possível. Aliás, o protocolo padrão de comunicação opera em 3 classes, sendo elas:
1 mW (0dBM) = 1 metro de alcance;
2.5 mW (4 dBM) = até 10 metros de alcance;
100 mW (20 dBm) = até 100 metros de alcance;
A saber, atualmente, a maioria dos dispositivos Bluetooth que usamos no dia a dia opera na segunda classe, o suficiente para fazer conexões simples como computador-mouse. Todavia, mesmo operando nessa classe ainda é possível criar uma rede com até oito dispositivos.
Quais as aplicações desse tipo de conexão?
1. Transferência de arquivos
É a função mais conhecida; permite que dois aparelhos transfiram informações como vídeos, fotos, imagens, documentos, etc. Tanto smartphones quanto computadores estão equipados com essa funcionalidade, apesar de seu uso ter se tornado menos frequente, graças a serviços de nuvem e Wi-Fi, ainda “quebra um galho”.
2. Conexão entre dispositivos
O uso de mouses, teclados, fones de ouvido e caixas de som se tornou essencial, principalmente em tempos de home office. E, como o Bluetooth ainda elimina o uso de fios, temos o benefício de ter os escritórios mais minimalistas e organizados.
3. Controles
Consoles de videogames da nova geração – Wii U, PlayStation 3 e 4, Xbox One S e Xbox One X usam Bluetooth para seus respectivos controles sem fio. Entretanto, também podemos encontrar ventiladores, caixas de som e aparelhos de ar-condicionado que utilizam controles que funcionam via Bluetooth.
Fontes: Blog Eletrogate, TechTudo, CanalTech, Infowester, Oficina da Net, Dialogando, Zoom.
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