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TouchDIVER: conheça o dispositivo capaz de ampliar o sentido do tato no Metaverso

Realidade Aumentada é uma tecnologia que se vale da integração de elementos ou informações virtuais das visualizações do mundo real através de dispositivos como câmeras, óculos VR e TouchDIVER. Sua popularidade vem crescendo muito nos últimos anos, sobretudo porque vários profissionais viram o potencial dela para melhorar a qualidade dos seus serviços prestados, como de apresentação de simulações 3D. E tem ainda aquelas pessoas que desejam apenas se divertir, criando seus avatares para aproveitar os ambientes virtuais disponíveis no ciberespaço.

Por conta disso, podemos entender que estes dispositivos poderão ser vistos, num futuro breve, como extensões dos nossos próprios corpos – assim como já o são os celulares e tablets, por exemplo -, nos “ligando” a diferentes dimensões para podermos ter novas experiências visuais e sonoras. Nesse sentido, muitas empresas, como a Weart, estão desenvolvendo dispositivos táteis para funcionarem como interfaces de comunicação para ampliar o sentido também do tato no Metaverso. Veja a seguir!

Imagem reproduzida de Weart

Experiências táteis de coisas digitais

Esta é a ideia da Weart, dar às pessoas a possibilidade de experimentar experiências táteis de coisas digitais. Por exemplo, imagina entrar com o seu avatar em um ambiente e, com ele, passar a mão em objetos digitais – imitações da vida real – e poder senti-los por meio de um dispositivo com sensores de dedo. Este pode ser o futuro dos videogames, plataformas de compras online e tantas outras tecnologias que se valem da realidade aumentada.

Um exemplo é o TouchDiver, uma luva tátil que conecta o mundo digital ao físico, permitindo a melhor experiência em realidade virtual. Esta ideia começou a sair do papel e 2018, com o trabalho de Giovanni Spagnoletti, Guido Gioioso e Domenico Prattichizzo. Eles são os fundadores da Weart, criado pelo SIRSLab (Siena Robotics and Systems Lab), um laboratório da Universidade de Siena especializado em robótica e afins, manuseio de tecnologia e toque, em colaboração com a e-Novia e o Instituto Italiano de Tecnologia.

Imagem reproduzida de Weart

Conhecendo o dispositivo vestível TouchDiver

Resumindo, o TouchDiver serviria para aplicar uma combinação de forças, vibrações e estímulos térmicos com o objetivo de enriquecer a experiência de uso de conteúdo multimídia. O dispositivo seria composto de uma luva háptica com três pequenos cilindros, nos quais os dedos – polegar, indicador e médio – ficariam inseridos, segurados por adaptadores de borracha de tamanhos diferentes. Além disso, eletrodos, conectados por cabos a uma pequena caixa localizada na parte posterior do pulso do usuário, mais uma faixa de velcro usada como uma pulseira conecta a caixa ao pulso. E os sensores transmitiriam aos usuários três sensações: força, vibração – para sentir a textura de objetos – e temperatura.

Imagem reproduzida de Weart

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Aplicações da tecnologia

Sem dúvidas, o TouchDiver é um projeto único. Especialistas afirmam que tal tecnologia pode ser ainda aplicada ao setor de NFTs e obras de arte digitais, que não precisam mais ficar limitadas ao 2D, podendo ser admiradas não somente pela visão, mas audição e tato também. Mas é claro que encontrará mais campo no mercado de Realidade Estendida ou Metaverso, impulsionado nos últimos anos por ações de empresas como a Meta.

A saber, quem quiser adquirir uma luva tátil TouchDiver precisará desembolsar hoje R $27.438. O produto pode ser adquirido através do site da Weart.


Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com [email protected] para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Réveillon no Metaverso: Nova York oferece festa também na Times Square virtual

Nova York

Talvez não haja evento de Réveillon mais famoso no mundo do que o que é realizado todos os anos na Times Square, em Nova York. Milhares de turistas preenchem a avenida de cor para assistir aos shows distribuídos em diversos pontos estratégicos, além de esperar a bola da Onde Times Square descer na contagem regressiva e soltar milhares de papeizinhos picados com desejos escritos pelos próprios nova-iorquinos e seus visitantes. Claro que outros preferem assistir pela televisão, especialmente agora, em tempos de Covid. Só que em 2021-22 nós teremos mais uma opção! Pensando nos cancelamentos de comemorações presenciais, a empresa Jamestown lança o Réveillon da Times Square também no Metaverso. Saiba mais sobre isso no texto a seguir!

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Imagem reproduzida de TechBriefly PT

A grande empreitada de Nova York

Estamos às vésperas da grande festa de Réveillon de Nova York. Já em 2020, houve algumas ações nesta época, relacionadas a experiências virtuais imersivas através do aplicativo e site VNYE, onde as pessoas podiam participar de atividades interativas enquanto a comemoração da data acontecia em todo o mundo. A ideia era complementar a festa que estava limitada por conta do avanço do covid-19. Assim, todos podiam estar ligados à Times Square, mesmo enquanto o acesso estava limitado.

Contudo, em 2021 para 2022, a questão do virtual imersivo para o Ano Novo de Nova York ganha proporções antes inimagináveis! Tudo está sendo organizado pela empresa Jamestown, conglomerado imobiliário de atuação global, experiente em gestão e investimentos voltados para o design, e fundada no ano de 1983. Ela, que é dona do prédio onde acontece a descida da esfera caleidoscópica, irá aproveitar o engajamento que tem na vida real e irá fazer um grande evento no Metaverso para celebrar a virada do ano. Pode-se dizer que é uma das maiores estratégias digitais já realizadas!

“Este evento destaca como os eventos virtuais podem se integrar de forma coesa com os reais em um esforço para trazer experiências únicas para tantas pessoas que nunca poderiam participar de outra forma.” – DCG Chefe de Imóveis Simon Koster, em reportagem de Tech Briefly.

Nova York metaverso
Imagem reproduzida de TechBriefly PT

A festa dentro do Metaverso ou mundo virtual

À meia-noite, as pessoas vão saudar a chegada do novo ano na Times Square real ou material e também no Metaverso da Times Square. Sim, também haverá uma descida de esfera caleidoscópica e um espetáculo pirotécnico neste mundo virtual 3D. Tudo acontecerá dentro do Decentraland, um sistema de game desenvolvido em blockchain e governado por uma organização autônoma descentralizada, como se fosse o Second Life ou Minecraft. E a festa será composta de exibições de NFTs, performances de música e áreas VIPs.

Dentro deste Metaverso, os usuários podem criar avatares personalizados, explorar áreas da Times Square, coletar confetes para ganhar pontos que contam para outras personalizações de avatar e visitar a plataforma de observação em One Times Square para observar do alto o mundo virtual da Times Square. Além disso, são oferecidos três jogos únicos e envolventes:

  • Dance World, onde podem mostrar suas habilidades de dança;
  • Nature World, onde eles podem trazer várias visões da natureza para dentro de casa e se envolver em pesquisas destinadas a coletar peças da icônica esfera da véspera de Ano Novo; e
  • Zero G, onde os usuários podem viajar pelo mundo graças a uma experiência que utiliza slides, visitando atrações importantes e ganhando pontos e recursos adicionais.
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Imagem reproduzida de Portal do Bitcoin – UOL
Nova York metaverso
Imagem reproduzida de Business Wire

A festa na Times Square real

Fora do Metaverso, o foco da festa de Réveillon de Nova York será, mais uma vez, no One Times Square, um edifício de 26 andares no meio da Times Square de Nova York, onde a bola irá cair do telhado na véspera de Ano Novo. Neste ano de 2021, a comemoração terá apenas 15 mil pessoas – ao invés de 58 mil, como de costume -, e todos os presentes terão que apresentar comprovante de vacinação. E quem resolver não se arriscar, nem mesmo no Metaverso, poderá escolher entre transmissões ao vivo de 11 câmeras na Times Square e transmissões ao vivo de sete EarthCam que permitirão que eles acompanhem as celebrações do Ano Novo em várias partes do mundo, incluindo os lindos fogos do Rio de Janeiro.

Confira, a seguir, algumas imagens de engenharia da famosa esfera caleidoscópica do Réveillon de Nova York!

Nova York
Imagem reproduzida de CLIQUE NOVA YORK

Veja Também: Descubra como seria a visão da Times Square sem anúncios publicitários

Bônus | Curiosidades sobre a bola da Times Square

A primeira celebração de Ano Novo na Times Square aconteceu em 1903, quando o proprietário do jornal ‘The New York Times’ decidiu comemorar a abertura da nova sede no One Times Square com fogos de artifício. No ano seguinte, pensando em fazer um espetáculo maior, seu eletricista sugeriu fazer uso de uma bola do tempo. E assim foi feito!

Para 1904, Artkraft Strauss construiu uma esfera de 320 kg e 1,5 m de diâmetro, de ferro e madeira, e com lâmpadas incandescentes. A primeira versão com queda foi em 1907. E, entre 1942 e 1943, o espetáculo foi interrompido por conta da Segunda Guerra Mundial – restrições de iluminação para evitar ataque inimigo.

A terceira versão da bola aconteceu em 1995, com sistema de iluminação informatizado, com 180 lâmpadas de halogêneo e 144 luzes estroboscópicas, e mais de 12.000 strass. Em 1999, a bola foi colocada em exposição na sede de Atlanta do Jamestown Group, os novos e atuais donos do One Times Square. E, em 2009, uma versão maior da bola foi feita, uma esfera geodésica com 3,7 m de diâmetro, peso de 5.386 kg, iluminada por 32.256 lâmpadas LED.


Fontes: Yahoo Esportes, Tech Briefly, UOL, Wikipedia.

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Descubra quais são as novas profissões que devem surgir com o Metaverso

Metaverso! Cada vez mais empresas e até governos estão investindo nesta tecnologia. Alguns chegam a dizer que esta é a próxima fase que viveremos na Internet! Mas o interesse por este assunto começou, sem dúvidas, depois que o Facebook anunciou a mudança da sua marca para Meta. Já falamos um pouco disso aqui, no Engenharia 360. Agora é o momento de dar mais um passo nesta análise para entender porque este é um dos assuntos mais comentados e pesquisados atualmente nas redes.

O conceito de Metaverso

É mesmo um pouco complicado entender o que é o Metaverso, não se preocupe! Pense como se fosse um universo paralelo que acontece no plano virtual, onde as pessoas podem interagir por meio de avatares digitais. E qual o objetivo disso? Bem, tem gente que irá buscar este universo para ter as interações sociais e de trabalho que não consegue fazer no plano real. Outros só utilizarão isso para brincar com games. Na verdade, isso até que bem comum já, com jogos que simulam elementos do mundo fora da Internet.

Resumindo, o Metaverso seria uma mescla entre mundo físico e virtual!

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Imagem reproduzida de Yahoo Finanças

Veja Também: Novos tempos – conheça o mundo alternativo do Metaverso e o ‘Deus’ virtual

As últimas notícias sobre o Metaverso

O Metaverso ainda precisa ser muito, mas muito aprimorado. Talvez este tenha sido o erro da Meta – que foi recentemente eleita como a pior empresa de 2021 -, apostando em algo que ainda não está 100% desenvolvido. Por exemplo, nas últimas semanas, vários usuários relataram terem presenciado comportamentos abusivos na Internet. Alguns disseram que os seus avatares chegaram a receber assédio sexual. Infelizmente, este é o grande problema desses espaços compartilhados imersivos, que podem ser acessados por qualquer um e em qualquer lugar – o que não justifica tal comportamento, claro.

Enquanto isso, estão sendo testados mecanismos de segurança para evitar mais casos como esse. Depois que tudo isso estiver resolvido, é bem provável que essa tecnologia deve revolucionar a maneira como nos relacionamos no mundo digital. E quem aposta nisso é o bilionário da Microsoft, Bill Gates. De acordo com ele, em poucos anos, a maioria das reuniões virtuais de negócios deverão migrar para o Metaverso. E, em um artigo divulgado recentemente na imprensa, ele fez previsões sobre o futuro e as novas profissões que devem surgir na próxima década, acompanhando este desenvolvimento. Veja a seguir!

As novas profissões baseadas no Metaverso

Cientista e estrategista de Metaverso

Para pesquisa e projeto de tecnologia, visando tornar o mundo inteiro visível e acionável digitalmente. Essa arquitetura será a base sobre a qual todos os outros casos de uso serão construídos (jogos, anúncios, controle de qualidade em fábricas, saúde conectada etc). E, depois, ainda será preciso apresentar estas grandes oportunidades ao público, ajudar a implantar, construir cases, desenvolver métricas e mais.

Desenvolvedor de ecossistemas

Encarregado de coordenar negociatas para que tudo isso possa ser possível em grande escala. Por exemplo, contratos com parceiros que forneçam produtos que garantam melhores experiências para os usuários e como eles poderão usufruir melhor desses itens adquiridos.

Metaverso
Imagem reproduzida de Na Prática

Especialista de segurança cibernética do Metaverso

Talvez o profissional que deve atuar com mais presença neste esquema todo, realizando um trabalho de investigação, orientação e supervisão constante. Ele deve garantir que as pessoas tenham, dentro do Metaverso, privacidade e proteção de seus dados, passando por sistemas em etapas rigorosas. Sua especialidade deverá ser saber bloquear invasões, fraudes e mais, sempre seguindo leis e protocolos.

Aliás, outra coisa que precisará ser cuidada constantemente no Metaverso são os anúncios publicitários. Para isso, o especialista deverá criar bloqueadores avançados para localizar tudo que esteja errado neste sentido.

Storyteller do Metaverso

Responsável por escrever e projetar as missões imersivas, idealizar cenários, orientar formas de narrativas – inclusive para empresas e instituições.

Construtor do Metaverso

Será preciso de profissionais que trabalhem para construir hardwares para o Metaverso – incluindo tudo, como câmeras, fones, óculos virtuais e mais -, sabendo montar e adaptar esses equipamentos. Ademais, outros terão o papel de ‘designers’ do Metaverso, olhando para o futuro, transmitindo boas mensagens, considerando regras e ética, passando o exemplo.

Metaverso
Imagem reproduzida de Forbes

As habilidades exigidas dos profissionais do futuro

Eis os campos de conhecimento que deverão ser exigidos dos profissionais nas próximas décadas:

  • Escrita e escrita criativa,
  • Deep learning,
  • Computação gráfica ou imagem computacional,
  • Programação,
  • Gerenciamento,
  • Modelos de Negócios,
  • Marketing,
  • HW/SW/SaaS/PaaS,
  • Empreendedorismo,
  • Indústria de XR,
  • Tecnologia e segurança de sistemas,
  • Codificação,
  • Eletrônica,
  • Softwares e hardwares,
  • 3D e realidade virtual,
  • entre outros.

Fontes: Época Negócios, Yahoo, O Globo, O Globo.

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