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Confira conceitos e exemplos práticos de engenharia multissensorial

Confira conceitos e exemplos práticos de engenharia multissensorialConfira conceitos e exemplos práticos de engenharia multissensorial

A engenharia multissensorial é uma área inovadora que busca criar experiências mais ricas e imersivas através da integração de múltiplos sentidos. Este campo está em constante evolução e tem aplicações práticas em diversas indústrias, desde o entretenimento até o marketing e a saúde. Neste artigo do Engenharia 60, exploraremos os conceitos fundamentais da engenharia multissensorial e forneceremos exemplos práticos de como ela pode ser aplicada.

  • Integração de estímulos visuais, auditivos, táteis, olfativos e gustativos.
  • Exemplos de aplicação em realidade virtual, marketing sensorial e terapias.
  • Impacto na experiência do usuário e na memorização de marcas.

O que é Engenharia Multissensorial?

Confira conceitos e exemplos práticos de engenharia multissensorial
Imagem gerada em IA

A engenharia multissensorial é o estudo e a aplicação de técnicas que visam criar experiências que estimulem simultaneamente vários sentidos humanos. O objetivo é proporcionar uma percepção mais completa e imersiva, seja em um produto, serviço ou ambiente. Entender a intenção do usuário é crucial para desenvolver soluções que sejam verdadeiramente relevantes e envolventes.

Princípios da Engenharia Multissensorial

Para alcançar uma experiência multissensorial eficaz, é importante considerar os seguintes princípios:

  • Integração Sensorial: A combinação harmoniosa de estímulos de diferentes sentidos.
  • Contexto Relevante: A experiência sensorial deve ser apropriada para o contexto em que é aplicada.
  • Personalização: Adaptação da experiência às preferências individuais do usuário.

Exemplos de Aplicações Práticas

Confira conceitos e exemplos práticos de engenharia multissensorial
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Existem várias formas de aplicar a engenharia multissensorial:

  1. Realidade Virtual (RV) que combina visão, audição e, às vezes, tato.
  2. Marketing sensorial que utiliza aromas e sons para reforçar a identidade de uma marca.
  3. Terapias multissensoriais que ajudam no tratamento de condições como o autismo.

Impacto no Marketing e Publicidade

O marketing multissensorial pode criar uma lembrança de marca mais forte ao envolver mais sentidos do consumidor. Isso pode ser feito através de embalagens com texturas diferenciadas, lojas com aromas característicos ou anúncios que utilizam sons distintos.

Engenharia Multissensorial na Educação

Na educação, a engenharia multissensorial pode ser usada para criar ambientes de aprendizagem mais envolventes, que podem ajudar a melhorar a retenção de informações e a motivação dos alunos.

Desafios e Considerações Éticas

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Apesar dos benefícios, existem desafios e considerações éticas importantes, como a possibilidade de sobrecarga sensorial e a necessidade de respeitar as diferenças individuais na percepção sensorial.

Engenharia Multissensorial e Tecnologia

A tecnologia desempenha um papel fundamental na engenharia multissensorial, com o desenvolvimento de dispositivos capazes de simular diferentes estímulos sensoriais de maneira cada vez mais realista.

Estudos de Caso

Confira conceitos e exemplos práticos de engenharia multissensorial
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Estudos de caso específicos podem ilustrar o sucesso da engenharia multissensorial, como restaurantes que criam menus degustação que envolvem todos os sentidos, ou lojas de varejo que utilizam música e iluminação para influenciar o comportamento do consumidor.

Engenharia Multissensorial no Futuro

O futuro da engenharia multissensorial é promissor, com potencial para transformar ainda mais nossas interações com o mundo ao nosso redor, criando experiências cada vez mais ricas e personalizadas.

Como Implementar Estratégias Multissensoriais

Para implementar estratégias multissensoriais eficazes, é essencial entender o público-alvo e criar experiências que sejam ao mesmo tempo inovadoras e confortáveis para os usuários.

Perguntas Frequentes

Como a engenharia multissensorial pode beneficiar o setor de saúde?

A engenharia multissensorial pode ser usada para criar ambientes terapêuticos que ajudam no tratamento de condições psicológicas e cognitivas, melhorando a qualidade de vida dos pacientes.

É possível medir o impacto da engenharia multissensorial nas vendas?

Sim, através de estudos e análises de comportamento do consumidor, é possível quantificar o impacto que uma experiência multissensorial tem nas vendas e na percepção da marca.

Quais são os principais desafios ao criar uma experiência multissensorial?

Os principais desafios incluem garantir a integração harmoniosa dos estímulos, evitar a sobrecarga sensorial e personalizar a experiência para diferentes usuários.

Conclusão e Curiosidade

Em resumo, a engenharia multissensorial é uma área fascinante que oferece inúmeras possibilidades para enriquecer a experiência humana. Ao focar nas necessidades e intenções dos usuários, é possível criar soluções inovadoras e eficazes que deixam uma impressão duradoura.

Curiosidade: Você sabia que alguns cinemas já estão experimentando com a tecnologia 4DX, que inclui efeitos como movimento das cadeiras, aromas e efeitos climáticos, para proporcionar uma experiência de filme verdadeiramente multissensorial?

Veja Também:

TouchDIVER: conheça o dispositivo capaz de ampliar o sentido do tato no Metaverso

Realidade Aumentada é uma tecnologia que se vale da integração de elementos ou informações virtuais das visualizações do mundo real através de dispositivos como câmeras, óculos VR e TouchDIVER. Sua popularidade vem crescendo muito nos últimos anos, sobretudo porque vários profissionais viram o potencial dela para melhorar a qualidade dos seus serviços prestados, como de apresentação de simulações 3D. E tem ainda aquelas pessoas que desejam apenas se divertir, criando seus avatares para aproveitar os ambientes virtuais disponíveis no ciberespaço.

Por conta disso, podemos entender que estes dispositivos poderão ser vistos, num futuro breve, como extensões dos nossos próprios corpos – assim como já o são os celulares e tablets, por exemplo -, nos “ligando” a diferentes dimensões para podermos ter novas experiências visuais e sonoras. Nesse sentido, muitas empresas, como a Weart, estão desenvolvendo dispositivos táteis para funcionarem como interfaces de comunicação para ampliar o sentido também do tato no Metaverso. Veja a seguir!

Imagem reproduzida de Weart

Experiências táteis de coisas digitais

Esta é a ideia da Weart, dar às pessoas a possibilidade de experimentar experiências táteis de coisas digitais. Por exemplo, imagina entrar com o seu avatar em um ambiente e, com ele, passar a mão em objetos digitais – imitações da vida real – e poder senti-los por meio de um dispositivo com sensores de dedo. Este pode ser o futuro dos videogames, plataformas de compras online e tantas outras tecnologias que se valem da realidade aumentada.

Um exemplo é o TouchDiver, uma luva tátil que conecta o mundo digital ao físico, permitindo a melhor experiência em realidade virtual. Esta ideia começou a sair do papel e 2018, com o trabalho de Giovanni Spagnoletti, Guido Gioioso e Domenico Prattichizzo. Eles são os fundadores da Weart, criado pelo SIRSLab (Siena Robotics and Systems Lab), um laboratório da Universidade de Siena especializado em robótica e afins, manuseio de tecnologia e toque, em colaboração com a e-Novia e o Instituto Italiano de Tecnologia.

Imagem reproduzida de Weart

Conhecendo o dispositivo vestível TouchDiver

Resumindo, o TouchDiver serviria para aplicar uma combinação de forças, vibrações e estímulos térmicos com o objetivo de enriquecer a experiência de uso de conteúdo multimídia. O dispositivo seria composto de uma luva háptica com três pequenos cilindros, nos quais os dedos – polegar, indicador e médio – ficariam inseridos, segurados por adaptadores de borracha de tamanhos diferentes. Além disso, eletrodos, conectados por cabos a uma pequena caixa localizada na parte posterior do pulso do usuário, mais uma faixa de velcro usada como uma pulseira conecta a caixa ao pulso. E os sensores transmitiriam aos usuários três sensações: força, vibração – para sentir a textura de objetos – e temperatura.

Imagem reproduzida de Weart

Veja Também: Robôs vestíveis: a nova tecnologia que ajuda a prevenir lesões ocupacionais

Aplicações da tecnologia

Sem dúvidas, o TouchDiver é um projeto único. Especialistas afirmam que tal tecnologia pode ser ainda aplicada ao setor de NFTs e obras de arte digitais, que não precisam mais ficar limitadas ao 2D, podendo ser admiradas não somente pela visão, mas audição e tato também. Mas é claro que encontrará mais campo no mercado de Realidade Estendida ou Metaverso, impulsionado nos últimos anos por ações de empresas como a Meta.

A saber, quem quiser adquirir uma luva tátil TouchDiver precisará desembolsar hoje R $27.438. O produto pode ser adquirido através do site da Weart.


Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com [email protected] para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

A marca Samsung atinge seu mais importante marco com chips de 3 nm

Samsung chips de 3 nm

Uma das divisões da Samsung, a Samsung LSI, fez história no último dia 25 de julho. Ela realizou uma cerimônia especial para apresentar os primeiros chips de 3 nm do mundo, superando a TSMC na adoção desses transistores.
O evento reuniu até mesmo representantes de outras companhias coreanas do ramo de semicondutores e ainda contou com o ministro do comércio, indústria e energia do país, Changyang Lee, que parabenizou a empresa, incentivando a união das gigantes de tecnologia.

Samsung chips de 3 nm
Imagem reproduzida de TudoCelular

Os novos chips da Samsung

Os novos chips 3 nm da Samsung são equipados com um novo tipo de transistor, o GAAFET, já pesquisado há décadas pela empresa e considerado tecnologia sucessora dos FinFET. Para se ter uma ideia do potencial disso, a Intel e a TSMC possuem planos de empregar os mesmos transistores nos processos, Intel 20A e N2, de 2 nm.

Agora, os especialistas garantem que os chips 3 nm são até mais eficientes que os de 5 nm. Eles podem ser produzidos em formatos de nanofios ou nanofolhas de metal, recobertos pelos portões por todos os lados, podendo ser customizados – aumentando ou reduzindo sua largura, possivelmente tendo o desempenho e eficiência turbinadas.

Samsung chips de 3 nm
Imagem reproduzida de neuf.tv

Planos para o futuro da empresa.

Com esse novo produto, a Samsung promete que conseguirá reduzir em 45% no consumo de energia, também ganhos de até 23% em desempenho e diminuição de 16% em área comparado ao seu próprio processo de 5 nm. Mas é possível que a empresa tenha planos ainda mais ambiciosos para a expansão da tecnologia. Por exemplo, levar os GAAFET a chipsets para smartphones.

Enquanto isso, a empresa pretende abrir uma nova linha de fabricação no campus da cidade de Pyeongtaek. E a expectativa para o próximo processador é para a linha Galaxy, abrindo precedentes para que a Qualcomm, uma das maiores clientes da Samsung LSI, utilize a tecnologia em futuros chips da família Snapdragon.

Samsung chips de 3 nm
Imagem reproduzida de fierceelectronics

Veja Também: O que são e como funcionam os microchips para implantes?


Fontes: CanalTech.

3DEXPERIENCE | SQUARE ROBOT para inspeção rápida de tanque de combustível [desenvolvido em SolidWorks]

Square Robot

Imagine encontrar falhas de pintura em tanques de armazenamento de combustível. O que fazer? É claro que problemas assim precisam ser eliminados com antecedência. Contudo, não seria adequado contar com o trabalho humano para isso, por questões de segurança – fora que os custos associados nesta operação seriam enormes. Pensando nisso – e também por conta das novas normas regulamentadoras que foram surgindo -, os pesquisadores precisaram desenvolver, ao longo dos anos, veículos que pudessem fazer tais tarefas de alto grau de risco. Neste texto, contamos a história do surgimento do Square Robot. Confira!

Square Robot
Imagem reproduzida de SOLIDWORKS

O surgimento do Square Robot

A empresa Square Robot, Inc. é uma startup fundada em 2016 e sediada em Boston, nos Estados Unidos. Atualmente, ela é líder na fabricação de robôs autônomos submersíveis e em flutuação cuja capacidade é realizar inspeções de infraestrutura offshore – de petróleo e gás. Os mesmos são alimentados por bateria e são guiados para inspecionar o piso dos tanques de combustível em busca de falhas – como de corrosão e integridade. Isso é uma tarefa que precisa realmente ser feita o mais rápido possível e representa um grande desafio de design que requer uma estratégia bastante complexa.

Desafios

A ideia era, portanto, criar um robô autônomo especial e resistente que pudesse ir onde nenhum humano deveria, como em áreas de tanques de armazenamento de combustível ou solo totalmente petrolíferos que precisam ser inspecionados e reparados. Mas criar uma peça para explorar as fendas escuras e perigosas desses tanques não era fácil. Então, a Square Robot precisou se apoiar em várias soluções SolidWorks para superar os seus desafios!

Square Robot
Imagem reproduzida de auvsi.org

A utilização do SolidWorks CAD no projeto

A Square Robot trabalhou com o SolidWorks CAD e a plataforma 3DEXPERIENCE para criar as soluções de revisão e gerenciamento do ciclo de vida do seu novo produto, se beneficiando sempre da colaboração on-line, em nuvem, de especialistas em robótica trabalhando em locais diferentes – engenheiros, gerentes e principais interessados. Veja o que disse Charles O’Connell, engenheiro mecânico sênior da empresa, em reportagem de Blogs SolidWorks:

“É possível armazenar dados CAD no Google Drive, mas não de uma forma inteligente que mantém o histórico de revisões e os relacionamentos entre as montagens e seus itens filhos. Trabalhando dessa forma, o responsável pela organização – no caso, eu – tinha que gerenciar diligentemente todos os dados e revisões localmente, decidindo quais arquivos locais substituir. Isso não era apenas demorado e trabalhoso para o organizador, como também suscetível a erros humanos e impedia a colaboração. Precisávamos de uma solução baseada em nuvem que nos permitisse colaborar, manter controles de revisão e bloquear dados CAD aprovados.”,

“Começamos a trabalhar no desenvolvimento de peças, montagens e desenhos no SolidWorks, armazenando-os na nuvem via Google Drive e usando o recurso SolidWorks Pack and Go para conjuntos de dados maiores.”,

“Com a plataforma 3DEXPERIENCE, estamos no caminho certo para desenvolver uma frota de robôs que podem inspecionar tanques de armazenamento de combustível em todo o país e no mundo – um tanque de cada vez.”.

Square Robot
Imagem reproduzida de Render Blog – Render Cursos
Square Robot
Imagem reproduzida de SOLIDWORKS

As principais características do Square Robot

No passado, a maioria das inspeções de tanques exigia que um tanque fosse retirado do serviço para ser drenado, aberto, limpo e inspecionado. Isso era feiro por meio de testes não destrutivos manuais, com os resíduos sendo processados e os reparos sendo feitos conforme necessário. Enfim, mais tarde, com o desenvolvimento desta tecnologia do Square Robot, este risco foi evitado com sucesso!

Tal robô tem um design que mais lembra algum modelo do famoso filme da Disney, ‘Wall-E’. Ele pode ser movido à bateria em um tanque de petróleo, gasolina ou diesel. Também fazer captura de imagens de alta clareza – mesmo em condições de pouca iluminação -, para informações detalhadas – como níveis e condições de sedimentos e revestimento. Inclusive, teve a sua primeira certificação em 2019 – quando fez inspeção em serviço do interior de um tanque de armazenamento de diesel acima do solo para a Phillips 66, líder em aviação e uma das maiores refinarias dos Estados Unidos. Este foi, realmente, um importante marco para a Engenharia!

Square Robot
Imagem reproduzida de Square Robot

Através do SolidWorks, a empresa Square Robot conseguiu melhorar e até acelerar o desenvolvimento de seu produto através de um processo colaborativo feito por equipe especializada, reduzindo erros por meio de um controle de revisão.

Veja Também: Transformar deserto sem vida em “Jardim do Edem” – conheça a solução de robótica proposta por um designer de Dubai


Fontes: SolidWorks.

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A 3DEXPERIENCE vem aí e a Dassault Systèmes prepara grandes novidades [Confira!]

3dEXPERIENCE

Em breve, teremos a oportunidade de acompanhar um dos eventos de tecnologia mais aguardados do ano, a 3DEXPERIENCE World. Mas, por hora, vamos contar uma novidade para você! A Dassault Systèmes – fornecedora de ambientes virtuais 3D colaborativos – quer compartilhar grandes novidades com o seu público com relação à sua plataforma 3DEXPERIENCE, sobretudo para os segmentos críticos e sensíveis da economia atual, como defesa e saúde. Saiba mais no texto a seguir!

3dEXPERIENCE
Imagem reproduzida de Dassault Systèmes

Sistema de nuvem da plataforma 3DEXPERIENCE da Dassault Systèmes

A nova plataforma 3DEXPERIENCE da Dassault Systèmes está diferente. Agora ela poderá ser configurada em qualquer país, de acordo com as normas e regulamentos locais de cada segmento. Os clientes também passarão a se beneficiar do sistema em Nuvem com Atos´OneCloud Sovereign Shield, ao mesmo tempo que poderão ter acesso a um controle total de dados, processos e propriedade intelectual.

As empresas poderão acompanhar, em tempo real, as suas atividades de negócios e ecossistema em um único ambiente colaborativo e interativo. Esse ambiente será altamente protegido por meio de soluções em cibersegurança especial da Atos – líder global em transformação digital. Tudo foi muito bem elaborado para atender setores que oferecem serviços a cidadãos, pacientes, consumidores, estudantes e stakeholders de negócios, que, justamente por isso, exigem ambientes seguros. E a ideia é, logo, aproveitar cada vez mais essa combinação cibernética da Atos com a solução de plataforma 3DEXPERIENCE para expandir a parceria.

3dEXPERIENCE
Imagem reproduzida de LWT Sistemas

Desenvolvimento de produtos e serviços de mobilidade por meio de transformação digital e tecnológica

Outra excelente novidade apresentada recentemente pela Dassault Systèmes é de que o Grupo Renault, “Renaulution”, escolheu a plataforma 3DEXPERIENCE em Nuvem para o desenvolvimento global de produtos e serviços de mobilidade. Explicando melhor, a 3DEXPERIENCE integra design 3D, simulação e software de inteligência de informação em um ambiente virtual colaborativo, permitindo que cada área de uma empresa apoie o processo de criação de valor.

3dEXPERIENCE
Imagem reproduzida de Imprensa Renault

Dentro da plataforma 3DEXPERIENCE, a Renault irá criar soluções para novos veículos e serviços de mobilidade. Será compartilhado, em tempo real, todos os dados relacionados a produtos durante seu ciclo de vida e para gerenciar Gêmeos Virtuais (Virtual Twins) das diversas configurações de produtos. Isso irá ajudar a melhorar a colaboração interna em toda a empresa, reduzindo custos e o tempo de desenvolvimento de novos veículos em aproximadamente um ano – ou seja, o que a indústria chama de “ecossistema ágil e colaborativo”.

“A plataforma 3DEXPERIENCE conecta a engenharia a todas as disciplinas em uma empresa digital. Ganharemos agilidade, velocidade e eficácia para desenvolver uma nova mobilidade mais rápido do que nunca”. – Luca de Meo, CEO do Grupo Renault.

Então, quais outras surpresas a evolução tecnológica deve nos trazer ainda em 2022? Continue acompanhando o 360 que logo trazemos informações sobre mais novidades para você!

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Como funciona a comunicação Bluetooth? | 360 Explica

Homem usando fone de ouvido enquanto sorri

A Tecnologia de Comunicação “Bluetooth” tirou seu nome de:
1. Um rio
2. Um rei
3. Um general
4. Um castelo

Programa quem quer ser um milionário
Fonte: Globo

Essa foi a pergunta de R$1.000.000 no quadro “Quem quer ser um milionário” de uma das edições do ‘Domingão com Huck’. Na ocasião, o participante preferiu não arriscar (o valor que já tinha acumulado) e decidiu não responder. No entanto, se você está curioso para saber a resposta certa, a história dessa tecnologia e como ela funciona, continue lendo este artigo!

Bluetooth, Dente Azul e… Dinamarca?

descrição do simbolo de bluetooth
Fonte: Boa Informação

O nome Bluetooth é uma homenagem ao rei dinamarquês Harald Blåtand (911 d.C. – 986 d.C.), também conhecido como Harold Bluetooth (“Dente Azul” em português). Os criadores da tecnologia deram esse nome porque acreditavam que o Bluetooth iria unificar a conexão entre diferentes dispositivos, assim como o rei teria unificado tribos norueguesas, suecas e dinamarquesas.

O logotipo também é inspirado no nome de Harold, é construído pela união das runas nórdicas que representam “H” e “B”.

Criação do sistema

pessoas com as mãos dadas
Fonte: Pexels

Apesar de ser usado em muitos aparelhos atualmente, a tecnologia do Bluetooth começou a ser elaborada na década de 1980. Isso se deu através da empresa sueca Ericsson, que, na época, iniciou uma linha de pesquisa para desenvolver um sistema que permitisse conectar um aparelho base a um fone de ouvido, como um computador, mas sem utilizar cabos. Porém, o desafio parecia muito complexo; por isso, foi “jogado para escanteio” por um tempo.

Os avanços só começaram a surgir novamente em 1998, com a criação o consórcio Bluetooth SIG (Bluetooth Special Interest Group), grupo que envolvia, inicialmente, as gigantes das telecomunicações (Ericsson e Nokia), da fabricação de PCs (IBM e Toshiba) e a líder no desenvolvimento de chips e processadores (Intel).

Pode-se dizer que a diversidade de companhias envolvidas no processo foi importante para permitir o desenvolvimento de padrões que garantissem o uso da tecnologia em diversos dispositivos.

Funcionamento

iphone 6
Fonte: Pexels

Assim com o Wi-Fi, o Bluetooth utiliza ondas de rádio para enviar dados entre dispositivos. Porém, enquanto o Wi-Fi precisa que a conexão seja entre um roteador e um dispositivo, o Bluetooth permite enviar dados através de uma conexão dispositivo-dispositivo.

Como o objetivo era utilizar esse sistema de compartilhamento de dados no mundo todo a faixa ISM (Industrial, Scientific, Medical), que opera numa frequência entre 2,4 GHz e 2,5 Ghz, foi definida como base, visto que era uma frequência aberta e aceita em todos os lugares do mundo.

Porém, para usar uma frequência aberta era necessário criar uma estratégia de segurança a fim de prevenir que o Bluetooth causasse/sofresse interferências de sinais externos.

Diante disso, foi adotado o esquema de comunicação FH-CDMA (Frequency Hopping — Code-Division Multiple Access), em que a frequência é dividida em vários canais. O dispositivo que estabelece a conexão muda repetidamente de frequência, processo conhecido como “salto de frequência” e que pode chegar a 1.600 saltos/segundo, o que diminui as chances de interferências.

Além disso, desde que as ondas de rádio possam ser recebidas, a conexão Bluetooth torna-se possível. Aliás, o protocolo padrão de comunicação opera em 3 classes, sendo elas:

  • 1 mW (0dBM) = 1 metro de alcance;
  • 2.5 mW (4 dBM) = até 10 metros de alcance;
  • 100 mW (20 dBm) = até 100 metros de alcance;

A saber, atualmente, a maioria dos dispositivos Bluetooth que usamos no dia a dia opera na segunda classe, o suficiente para fazer conexões simples como computador-mouse. Todavia, mesmo operando nessa classe ainda é possível criar uma rede com até oito dispositivos.

Quais as aplicações desse tipo de conexão?

1. Transferência de arquivos

Pessoas usando o computador
Fonte: Pexels

É a função mais conhecida; permite que dois aparelhos transfiram informações como vídeos, fotos, imagens, documentos, etc. Tanto smartphones quanto computadores estão equipados com essa funcionalidade, apesar de seu uso ter se tornado menos frequente, graças a serviços de nuvem e Wi-Fi, ainda “quebra um galho”.

2. Conexão entre dispositivos

Homem usando fone de ouvido enquanto sorri
Fonte: Unsplash

O uso de mouses, teclados, fones de ouvido e caixas de som se tornou essencial, principalmente em tempos de home office. E, como o Bluetooth ainda elimina o uso de fios, temos o benefício de ter os escritórios mais minimalistas e organizados.

3. Controles

gamers
Fonte: Unsplash

Consoles de videogames da nova geração – Wii U, PlayStation 3 e 4, Xbox One S e Xbox One X usam Bluetooth para seus respectivos controles sem fio. Entretanto, também podemos encontrar ventiladores, caixas de som e aparelhos de ar-condicionado que utilizam controles que funcionam via Bluetooth.


Fontes: Blog Eletrogate, TechTudo, CanalTech, Infowester, Oficina da Net, Dialogando, Zoom.

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Descubra quais são as novas profissões que devem surgir com o Metaverso

Metaverso! Cada vez mais empresas e até governos estão investindo nesta tecnologia. Alguns chegam a dizer que esta é a próxima fase que viveremos na Internet! Mas o interesse por este assunto começou, sem dúvidas, depois que o Facebook anunciou a mudança da sua marca para Meta. Já falamos um pouco disso aqui, no Engenharia 360. Agora é o momento de dar mais um passo nesta análise para entender porque este é um dos assuntos mais comentados e pesquisados atualmente nas redes.

O conceito de Metaverso

É mesmo um pouco complicado entender o que é o Metaverso, não se preocupe! Pense como se fosse um universo paralelo que acontece no plano virtual, onde as pessoas podem interagir por meio de avatares digitais. E qual o objetivo disso? Bem, tem gente que irá buscar este universo para ter as interações sociais e de trabalho que não consegue fazer no plano real. Outros só utilizarão isso para brincar com games. Na verdade, isso até que bem comum já, com jogos que simulam elementos do mundo fora da Internet.

Resumindo, o Metaverso seria uma mescla entre mundo físico e virtual!

Metaverso
Imagem reproduzida de Yahoo Finanças

Veja Também: Novos tempos – conheça o mundo alternativo do Metaverso e o ‘Deus’ virtual

As últimas notícias sobre o Metaverso

O Metaverso ainda precisa ser muito, mas muito aprimorado. Talvez este tenha sido o erro da Meta – que foi recentemente eleita como a pior empresa de 2021 -, apostando em algo que ainda não está 100% desenvolvido. Por exemplo, nas últimas semanas, vários usuários relataram terem presenciado comportamentos abusivos na Internet. Alguns disseram que os seus avatares chegaram a receber assédio sexual. Infelizmente, este é o grande problema desses espaços compartilhados imersivos, que podem ser acessados por qualquer um e em qualquer lugar – o que não justifica tal comportamento, claro.

Enquanto isso, estão sendo testados mecanismos de segurança para evitar mais casos como esse. Depois que tudo isso estiver resolvido, é bem provável que essa tecnologia deve revolucionar a maneira como nos relacionamos no mundo digital. E quem aposta nisso é o bilionário da Microsoft, Bill Gates. De acordo com ele, em poucos anos, a maioria das reuniões virtuais de negócios deverão migrar para o Metaverso. E, em um artigo divulgado recentemente na imprensa, ele fez previsões sobre o futuro e as novas profissões que devem surgir na próxima década, acompanhando este desenvolvimento. Veja a seguir!

As novas profissões baseadas no Metaverso

Cientista e estrategista de Metaverso

Para pesquisa e projeto de tecnologia, visando tornar o mundo inteiro visível e acionável digitalmente. Essa arquitetura será a base sobre a qual todos os outros casos de uso serão construídos (jogos, anúncios, controle de qualidade em fábricas, saúde conectada etc). E, depois, ainda será preciso apresentar estas grandes oportunidades ao público, ajudar a implantar, construir cases, desenvolver métricas e mais.

Desenvolvedor de ecossistemas

Encarregado de coordenar negociatas para que tudo isso possa ser possível em grande escala. Por exemplo, contratos com parceiros que forneçam produtos que garantam melhores experiências para os usuários e como eles poderão usufruir melhor desses itens adquiridos.

Metaverso
Imagem reproduzida de Na Prática

Especialista de segurança cibernética do Metaverso

Talvez o profissional que deve atuar com mais presença neste esquema todo, realizando um trabalho de investigação, orientação e supervisão constante. Ele deve garantir que as pessoas tenham, dentro do Metaverso, privacidade e proteção de seus dados, passando por sistemas em etapas rigorosas. Sua especialidade deverá ser saber bloquear invasões, fraudes e mais, sempre seguindo leis e protocolos.

Aliás, outra coisa que precisará ser cuidada constantemente no Metaverso são os anúncios publicitários. Para isso, o especialista deverá criar bloqueadores avançados para localizar tudo que esteja errado neste sentido.

Storyteller do Metaverso

Responsável por escrever e projetar as missões imersivas, idealizar cenários, orientar formas de narrativas – inclusive para empresas e instituições.

Construtor do Metaverso

Será preciso de profissionais que trabalhem para construir hardwares para o Metaverso – incluindo tudo, como câmeras, fones, óculos virtuais e mais -, sabendo montar e adaptar esses equipamentos. Ademais, outros terão o papel de ‘designers’ do Metaverso, olhando para o futuro, transmitindo boas mensagens, considerando regras e ética, passando o exemplo.

Metaverso
Imagem reproduzida de Forbes

As habilidades exigidas dos profissionais do futuro

Eis os campos de conhecimento que deverão ser exigidos dos profissionais nas próximas décadas:

  • Escrita e escrita criativa,
  • Deep learning,
  • Computação gráfica ou imagem computacional,
  • Programação,
  • Gerenciamento,
  • Modelos de Negócios,
  • Marketing,
  • HW/SW/SaaS/PaaS,
  • Empreendedorismo,
  • Indústria de XR,
  • Tecnologia e segurança de sistemas,
  • Codificação,
  • Eletrônica,
  • Softwares e hardwares,
  • 3D e realidade virtual,
  • entre outros.

Fontes: Época Negócios, Yahoo, O Globo, O Globo.

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O que é a tecnologia LiDAR? | 360 Explica

Imagina poder explorar as ruínas de antigas civilizações aos mínimos detalhes, revelando detalhes não percebidos ainda. Uma tecnologia que pode ajudar neste sentido é a LiDAR. A mesma vem abrindo novas portas no mercado, algo apontado inclusive por grandes portais de notícias, como a National Geographic. Mas vale a pena entender mais sobre a LiDAR, pois as possibilidades não param por aí! Continue lendo este texto para saber mais!

Imagem reproduzida de img.blogs

O surgimento da tecnologia LiDAR

A sigla LiDAR faz referência a uma tecnologia para “detecção de luz e alcance”, que pode utilizar sistema de luz visível ou infravermelha. Este sistema foi produzido pela empresa Hughes Aircraft Company, na década de 1960, após a invenção do laser – Amplificação da Luz por Emissão Estimulada de Radiação. A primeira LiDAR foi precisamente apresentada e aplicada, na prática em 1963, com a utilização do CoLiDAR – telêmetro a laser, como um rifle -pelo sistema militar norte-americano. Mas realmente o auge da LiDAR foi nos anos 70, com a medição de nuvens e poluição pelo Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica para a missão Apollo 15.

A saber, hoje já podemos acessar o sistema de tecnologia LiDAR até mesmo em aparelhos pequenos, como iPads e iPhones, da Apple.

laser
Imagem reproduzida de leica-geosystems

A utilização da tecnologia LiDAR

Hoje, a tecnologia LiDAR está sendo utilizada, por exemplo, para o controle de veículos autônomos, para detecção e prevenção de obstáculos – neste caso, seu laser é refletido por retroespalhamento. Também para a criação de mapas em alta resolução para levantamento de geografia, arqueologia, sismologia e silvicultura – para tirar fotos de distâncias em vez de cores. Essas medições podem ser processadas para visualização em 3D ou “nuvem de pontos”, que pode mostrar superfícies do solo, rios, estradas, edifícios e mais que poderiam estar escondidos por uma vegetação, por exemplo. Para tal processo, a LiDAR pode ser montada em aeronaves.

Imagem reproduzida de gizchina
laser
Imagem reproduzida de nationalgeographicbrasil

A mesma tecnologia é adaptada por departamentos de polícia para fazer varreduras em cenas de crimes, visando documentar a localização das vítimas, junto com armas e evidências de respingos de sangue. E a NASA tem usado a LiDAR para guiar pousos lunares robóticos e tripulados.

laser
Imagem reproduzida de img.ibxk

Outras contribuições para a ciência

Ainda iremos ouvir muito, no futuro, sobre o uso da tecnologia LiDAR pelas ciências visuais, além da óptica. Mas vamos contar, agora, como ela já contribuiu no passado:

  • 2012: o LiDAR foi usado para pesquisas na selva de Honduras, revelando o assentamento Purépecha de Angamu;
  • 2018: a tecnologia permitiu que arqueólogos descobrissem milhares de estruturas ocultas na Reserva da Biosfera Maia da Guatemala;
  • 2020: cientistas do estado do Acre, no Brasil, conseguiram fazer uma varredura que revelou ruínas de aldeias de 1300 a 1700 d.C. dentro da Amazônia; e no mesmo ano, uma equipe descobriu dezenas de sítios militares romanos do século 1 a.C. nas províncias de León, Palência, Burgos e Cantábria, na Espanha.

Veja Também: Arqueólogos anunciam descoberta de templo budista liderado por mulher há mais de mil anos


Fontes: Interesting Engineering.

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Sabia que os robôs podem assumir tarefas de risco no lugar de humanos? [Veja como!]

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Após décadas acompanhando uma evolução tecnológica cada vez mais veloz, hoje temos a consciência de que a robótica deve mudar o nosso futuro de uma maneira surpreendente. Agora, nós já temos disponível no mercado alguns protótipos de robôs em diversos formatos, muitos deles lembrando partes do corpo humano ou da anatomia animal; e tem ainda aqueles que se movem sozinhos, através de rodas e esteiras. A ideia dos pesquisadores é de que esses dispositivos possam assumir tarefas “chatas” ou arriscadas que precisamos fazer em nosso dia-a-dia – seja em ambientes domésticos ou de trabalho – por exemplo, estar em contato com altas temperaturas, em grandes alturas, ou expostos a produtos químicos.

Os uso de robôs no mercado atual

A Federação Internacional de Robótica divulgou, recentemente, que, conforme as suas pesquisas, o mercado de robôs móveis autônomos no mundo deverá crescer 31% ao ano até 2023. E seus representantes justificam isso ao considerável avanço acelerado nos investimentos para o desenvolvimento de pesquisas e produção de hardwares e softwares voltados aos mais diferentes setores, sobretudo de fábricas. Aqui no Brasil, são exemplos de empresas que investem bastante na área da robótica a Vale, a Petrobras e a Jacto.

Exemplos de uso de robôs, na prática

O “cão-robô” da Vale

A mineradora Vale deve fazer uso, em breve, de um robô quadrúpede da empresa Anybotics, adaptado para as operações de fiscalização. Um teste com um modelo do dispositivo já foi feito na usina de Cauê, em Itabira, no Estado de Minas Gerais. Na ocasião, o mesmo fez rotas, subiu e desceu escadas, exibiu um mapa da área sob inspeção, transmitiu imagens e fez medições de temperatura.

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Imagem reproduzida de O Especialista
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Imagem reproduzida de O Especialista

Veja Também: Conheça o cão robô ‘SPOT’ da famosa empresa Boston Dynamics

“Com o robô, eliminamos riscos pertinentes às atividades de inspeções.”, “O robô também nos dá acesso a espaços confinados, como o interior de um moinho.”

-diz Rayner Teixeira, analista operacional na empresa Vale.

A saber, a Vale ainda utiliza outro modelo de robô chamado EspeleoRobô para mapear cavernas próximas às minas, utilizando rodas e esteiras.

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Imagem reproduzida de Entrepreneur

O “robô pintor” da Petrobras

Trabalhar em alto-mar, em uma plataforma com cerca de 30 m de altura e 300 m de comprimento, é outra realidade com grandes desafios. A indústria do petróleo também utiliza robôs. Um exemplo é o “robô pintor” da empresa Petrobras, que usa cordas e rodas, além de um compressor de ar para pintar cerca de 300 m² de superfície em uma hora.

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Imagem reproduzida de ODEBATEON

Também precisamos comentar que a Petrobras usa um “robô minhoca” para desobstruir dutos de petróleo e um “robô escavador” para se locomover em superfícies quentes.

Veja Também: Nova abordagem pode auxiliar o treinamento de robôs para mover objetos

O pulverizador da Jacto

Os robôs também fazem parte do dia-a-dia de quem trabalha no campo. Um exemplo de caso é o dispositivo autônomo desenvolvido pela empresa Jacto para pulverizar pomares, o Arbus 400 JAV. A máquina tem uma espécie de rosto e braços de pulverização.

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Imagem reproduzida de Blog da Jacto
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Imagem reproduzida de Mais Retorno

“Quando o veículo é autônomo, caso haja névoa química ou excesso de ruído, o operador não estará embarcado. É um benefício de segurança.”

– Fernando Gonçalves Neto, diretor-presidente da Jacto, em reportagem de O Estado de S. Paulo.

Informação Bônus

O cenário de desemprego em massa e em escala global assusta. Os avanços em aprendizado de máquina, visão computacional, robótica e internet das coisas, além da automação de linhas de produção fazem das máquinas excelentes funcionários. Mas como competir com isso?

Uma pesquisa da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico apontou que 32 dos 37 países-membros terão, em breve, um em cada dois empregos provavelmente afetados pela automação. São exemplos de áreas que serão impactadas:

  • carros autônomos substituindo os motoristas;
  • robôs cozinheiros mais produtivos que humanos;
  • visão computacional fazendo uma melhor análise de imagens de segurança ou de exames médicos;
  • inteligência artificial selecionando milhares de currículos com mais eficiência;
  • e mais.

Sim, muito em breve, milhões de trabalhos podem ser extintos; e será cada vez mais comum humanos compartilharem espaços com robôs. Para evitar quaisquer problemas nesse processo, os governos devem investir em treinamento e ensino de novas habilidades. Isso permitirá a criação de novos empregos, assim como a fundação de novos negócios e inovação! Ou seja, um futuro promissor para todos nós!

Veja Também: Robôs que admitem erros melhoram interações das pessoas


Fontes: UOL, Istoé Dinheiro.

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Será que robôs podem ser inventores? | 360 Explica

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Pessoas comuns, geradas de forma natural, possuem direitos neste planeta; elas também seguem leis e respondem a expectativas. Mas e quanto aos robôs? Eles poderiam ser classificados como pessoas? Será que já alcançaram a sua independência intelectual? Podem pensar sozinhos, sem auxílio de um computador? E mais, poderiam ser inventores?

De acordo com teses elaboradas por grandes estudiosos, os robôs estão cada dia mais perto de desenvolver, ao máximo, a sua Inteligência Artificial. E, sim, conforme a legislação de vários países, “pessoas físicas” como os robôs deveriam ser reconhecidas em suas capacidades. Inclusive, alguns autores de projetos na área da robótica vêm lutando para que haja a interseção entre a IA e a lei. Saiba mais sobre isso no texto a seguir!

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Imagem reproduzida de Canaltech

O reconhecimento da Inteligência Artificial dos robôs pelo mundo

De acordo com alguns críticos, querendo ou não, todos nós já deveríamos estar prontos para futuras concessões de patentes para máquinas inteligentes! Pensando bem, alguns modelos de robôs já escreveram livros, tiraram fotos, e mais. Claro que os mesmos estavam ligados a computadores. Então, será que reconhecer o funcionamento dos seus sistemas seria correto? E quanto isso iria impactar a propriedade intelectual de obras artísticas de humanos no futuro?

“Os robôs são definitivamente uma tecnologia, mas suas interações com humanos são sociais e devemos considerar essas interações básicas se esperamos que os humanos confiem de maneira confortável e consistente em seus colegas de trabalho robôs.”

– professor de tecnologia da informação Lionel Robert, em reportagem de CanalTech.

Batalha legal

Recentemente, uma decisão da corte australiana surpreendeu todo o mundo acadêmico. O caso começou em 2019, quando um professor de direito da Universidade de Surrey, na Inglaterra, Ryan Abbott fez pedidos de patentes em 17 países diferentes ao redor do mundo – parte do The Artificial Inventor Project. Seu objetivo era conseguir, pela primeira vez na história, que a invenção de uma máquina artificialmente inteligente – robô – fosse reconhecida. E depois de muitas batalhas, ele conseguiu! Venceu!

O caso do sistema DABUS

Antes de ir mais adiante na história de ‘Ryan Abbot versus o mundo’, vamos contar o que é o DABUS. Pois bem, trata-se de um sistema de robótica que conseguiu criar uma arte surrealista. A saber, seu criador, Stephen Thaler, defende que a Inteligência Artificial seria um “mecanismo de criatividade” capaz de gerar “ideias novas”! Inclusive, é dito que o próprio sistema do DABUS pode comparar suas invenções em um banco de dados pré-existente para avaliar quão inovadora é a sua arte. Muito interessante, não?

A polêmica da patente

A patente solicitada por Ryan Abbot tem a ver com um recipiente ajustável para alimentos e um farol de emergência, ambos criados através do sistema neural do DABUS. E, supostamente, essas ideias viriam justamente dessas comunicações entre os trilhões de neurônios computacionais do robô.

Talvez por conta disso, o Escritório de Patentes e Marcas dos Estados Unidos não aceitou o caso, declarando que, conforme as atuais leis do país, apenas “pessoas físicas poderiam ser reconhecidas”.

Já a África do Sul olhou para o caso do DABUS de um jeito diferente e reconheceu o mesmo como um inventor oficial.

A Austrália por sua vez, citada no começo deste texto, seguiu, num primeiro momento, o mesmo pensamento dos americanos, de que DABUS seria meramente uma ferramenta usada por um inventor humano. Contudo, o juiz Jonathan Beach anulou mais tarde a decisão do tribunal federal, alegando que, apesar de não poder ser o requerente nem o outorgante de uma patente, o robô DABUS pode ser listado como o inventor. Mas é claro que todos compreendem que determinadas funções só podem ser preenchidas por Stephen Thaler, o seu designer.

A mudança para os robôs

Uma decisão tão polêmica como essa só podia mexer com o mundo tecnológico. Hoje, os pesquisadores da Universidade de Surrey estão mais otimistas quanto a um maior reconhecimento da Inteligência Artificial dos robôs no mundo. A esperança é de que países como Índia, Israel e Japão também sigam o exemplo da Austrália e, pouco a pouco, aceitem esse ou outros casos semelhantes.

“Na minha opinião, um inventor reconhecido pela lei pode ser um sistema ou dispositivo de inteligência artificial”, escreveu Beach. “Preciso lidar com a ideia subjacente, reconhecendo a natureza em evolução das invenções patenteáveis ​​e de seus criadores. Nós somos criados e criamos. Por que nossas próprias criações também não podem criar?”

– juiz Jonathan Beach, corte da Austrália, em reportagem de CanalTech.

O que você acha desse pensamento dos juristas no mundo de considerar robôs como pessoas físicas dotados da capacidade da criação de obras autênticas. Concorda ou discorda? Escreva nos comentários!

Veja Também: Conheça o Xenobot, o robô ‘vivo’ criado por cientistas que se movimenta por conta própria


Fontes: CanalTech, UOL, CanalTech 2.

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